Banca de QUALIFICAÇÃO: RAFAEL TURÍBIO MORAES DE SOUSA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : RAFAEL TURÍBIO MORAES DE SOUSA
DATA : 17/08/2021
HORA: 09:30
LOCAL: Remoto
TÍTULO:

Situação da Lontra longicaudis (Olfers, 1818), no Rio Grande do Norte, Brasil: estratégias para conservação


PALAVRAS-CHAVES:

Lontra, Mata Atlantica, alimentação, tocas, hatat


PÁGINAS: 101
RESUMO:

A Lontra longicaudis (Olfers, 1818) é um mamífero carnívoro com membranas interdigitais
nos dedos das patas que permitem uma excelente adaptação ao estilo de vida semiaquático.
Representantes da família Mustelidae e subfamília Lutrinae. A L.longicaudis possui uma das
mais amplas distribuições geográficas, ocorrendo do norte do México até a Argentina. É um
animal arisco e de difícil visualização, pois possuem, em geral, hábitos noturnos e
crepusculares, principalmente no Nordeste do Brasil. Uma das maneiras de se estudar o habitat
da espécie é através da observação indireta, juntamente com vestígios como carcaças, rastros,
latrinas, muco anal e fezes. Apesar da distribuição da espécie ser considerada pelo IUCN
(International Union for Conservation of Nature) como “Dados Insuficientes”, estudos recentes
descrevem que a espécie é classificada como “Quase ameaçada” no Nordeste do Brasil e
“Vulnerável” no domínio de Mata Atlântica devido ao alto nível de degradação do hábitat.
Causas que ameaçam as lontras são os conflitos com pescadores e proprietários de psicultura e
carcinicultura, consequentemente o desmatamento das margens dos rios. Desta forma, a
demonstração do uso de hábitat nas áreas de ocorrência da L. longicaudis, como locais das
latrinas, os locais de passagem e os locais de alimentação, nas oitos bacias hidrográficas que já
foram registrado a presença da espécie no Rio Grande do Norte, com base na análise dos
registros fotográficos do banco de dados do Projeto Lontra Viva, no período nos anos de 2011
a 2020, constatou que a Lontra Neotropical faz uso constante desses habitats, preferindo
ambientes com maior proteção e por locais com menos antropização, evidenciando a
importância da manutenção da integridade dos ecossistemas regionais para a preservação da
espécie. Existem diversas as espécies de mustelídeos que interagem com populações pesqueiras
por todo território mundial originando conflitos entre humanos vs animais, contudo, entre as
espécies que ocorrem no Brasil, há poucos estudos que abordam esse tema.


MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 1696755 - BRUNO LOBAO SOARES
Presidente - 1379465 - GILBERTO CORSO
Interno - 2985070 - JONAS IVAN NOBRE OLIVEIRA
Notícia cadastrada em: 10/08/2021 08:33
SIGAA | Superintendência de Tecnologia da Informação - (84) 3342 2210 | Copyright © 2006-2024 - UFRN - sigaa01-producao.info.ufrn.br.sigaa01-producao