PPGFST PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FISIOTERAPIA CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE Teléfono/Ramal: (84) 3342-2002 https://posgraduacao.ufrn.br/ppgfst

Banca de QUALIFICAÇÃO: JESSICA DANIELLE MEDEIROS DA FONSECA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : JESSICA DANIELLE MEDEIROS DA FONSECA
DATA : 21/06/2019
HORA: 14:00
LOCAL: sala 8
TÍTULO:

Efeitos agudos das cargas inspiratórias nos volumes da parede torácica e atividade elétrica dos músculos respiratórios em adultos saudáveis e crianças respiradores orais


PALAVRAS-CHAVES:

: Respiração oral; Eletromiografia; Pletismografia; Testes de Função Respiratória; Sujeitos saudáveis.


PÁGINAS: 95
RESUMO:

RESUMO

Objetivos: 1) Avaliar os efeitos agudos de diferentes cargas inspiratórias e diferentes interfaces no padrão respiratório e na atividade dos músculos respiratórios. 2) Avaliar os efeitos agudos de diferentes dispositivos de resistência inspiratória e intensidade de cargas através da via aérea nasal no padrão respiratório e atividade muscular respiratória. Métodos: 1) Vinte adultos saudáveis foram recrutados e randomizados crossover em dois grupos (20% e 40% da Pressão Inspiratória Máxima – MIP20% e MIP40%,respectivamente). Os indivíduos foram avaliados durante a respiração tranquila, respirando com carga inspiratória e recuperação. As medidas foram repetidas com duas diferentes interfaces (nasal e oral). Os volumes da parede torácica e a atividade muscular respiratória foram avaliados por pletismografia optoeletrônica e eletromiografia de superfície, respectivamente. 2) Crianças respiradoras orais foram randomizadas em dois grupos (20% e 40% da Pressão Inspiratória Máxima – MIP20% e MIP40%,respectivamente) e foram avaliadas durante a respiração tranquila, respirando com carga e recuperação. As medições foram repetidas durante o uso de dois dispositivos (limite de pressão (PT) e resistência ao fluxo (FR)). Os volumes da parede torácica e a atividade muscular respiratória foram avaliados por pletismografia optoeletrônica e eletromiografia de superfície, respectivamente. Resultados: 1) Durante a aplicação da carga inspiratória, foram observadas alterações significativas na frequência respiratória (p <0.04), tempo inspiratório (p <0.02), ventilação minuto (p <0.04), volume corrente (p <0.01), volume inspiratório final (p <0.04), volume expiratório final (p <0.03) e atividade dos músculos escaleno, esternocleiomastoideo e porção paraesternal do músculo intercostal (valores de RMS, p <0.01) quando comparados à respiração tranquila, independentemente do nível de carga ou a interface aplicada. A carga inspiratória aplicada com interface nasal vs. oral proporcionou aumento do volume corrente (p <0.01), do volume inspiratório final (p <0.01) e da atividade elétrica dos músculos escaleno e esternocleiomastoideo (p <0.01). 2) Durante o carregamento inspiratório, ocorreram mudanças significativas na frequência respiratória (p <0.04), tempo inspiratório (p <0.02), tempo total do ciclo respiratório (p <0.02), volume minuto (p <0.03), volume corrente (p <0.01) e na atividade muscular do escaleno e esternocleiomastoideo (valores de RMS, p <0.01) quando comparado à respiração tranquila e recuperação; O dispositivo FR vs PT, aumentou o volume corrente (p <0.02) e o volume inspiratório final (p <0.02). Conclusões: 1) o uso agudo de carga inspiratória tem efeito significativo sobre o padrão respiratório e a atividade elétrica dos músculos, e os efeitos são maiores quando aplicada através da interface nasal. 2) O uso de cargas inspiratórias através da interface nasal tem um efeito significativo sobre o padrão respiratório e a atividade elétrica dos músculos inspiratórios, e a geração de volume pulmonar é maior quando o dispositivo FR é aplicado.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1545315 - GUILHERME AUGUSTO DE FREITAS FREGONEZI
Externa ao Programa - 2211023 - ILLIA NADINNE DANTAS FLORENTINO LIMA
Externa ao Programa - 2211046 - LUCIEN PERONI GUALDI
Notícia cadastrada em: 19/06/2019 10:39
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