TRABALHO E SAÚDE NA SOCIEDADE CAPITALISTA: UMA RELAÇÃO INVERSAMENTE PROPORCIONA
Trabalho. Saúde do trabalhador. Exploração. Tendências teóricas.
Trata-se de uma dissertação de mestrado que tem como Área de Concentração: Serviço Social, Formação Profissional, Trabalho e Proteção Social. Linha de Pesquisa: Serviço Social, Trabalho, Proteção Social e Cidadania. Traz uma abordagem da saúde e a segurança do trabalhador, enfocadas a partir da organização do trabalho em seus processos de exploração do trabalhador, analisadas a partir da perspectiva crítica e de totalidade. Tem como objetivo central desvelar de que modo a organização do trabalho repercute na saúde de seus trabalhadores, considerando o processo de trabalho na relação saúde-doença. Apresenta a saúde do trabalhador como determinada pelo processo de trabalho, enfatizando, nos moldes do capitalismo, a repercussão da organização do trabalho para o bem-estar físico, mental e social dos trabalhadores. Apresenta uma pesquisa documental e bibliográfica. Fundamenta a análise na perspectiva da centralidade do trabalho, com vistas ao sentido ontológico do trabalho em Marx e as metamorfoses no mundo do trabalho, elencadas com base no contexto da reestruturação produtiva do capital e dos processos de organização do trabalho, que se verifica ao longo do estágio imperialista do modo de produção capitalista; e ainda, a saúde do trabalhador, analisada a partir do conceito ampliado de saúde, como campo da saúde pública, considerando o processo de trabalho na relação saúde-doença. Propõe-se a pensar as formas hegemônicas conservadoras e o avanço de superação das produções científicas no campo da saúde do trabalhador.
PÁGINAS: 140