Banca de DEFESA: DALILA TELES LEÃO MARTINS

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: DALILA TELES LEÃO MARTINS
DATA: 20/11/2014
HORA: 14:00
LOCAL: Sala de Aula da Pós-Graduação em Psicobiologia
TÍTULO:

 

A plasticidade acústica de uma população de boto-cinza, Sotalia guianensis (Van Banédén, 1864) (cetacea, delphinidae), no Nordeste do Brasil.


PALAVRAS-CHAVES:

Comportamento acústico, Sotalia guianensis, fatores ambientais, acústica noturna, habitat.


PÁGINAS: 105
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Psicologia
RESUMO:

As características do ambiente podem modificar a acústica de uma espécie devido o habitat, período do dia e ano. Por isso, esse estudo investigou as relações entre estações do ano, maré, ciclo diário da maré, períodos do dia e diferentes habitat e as emissões sonoras de S. guianensis. As gravações sonoras ocorreram na Enseada do Curral e Complexo Lagunar de Guaraíras (CLG) no município de Tibau do Sul/RN. Assobios são emitidos com diminuição da frequência durante a estação chuvosa e a maré de sizígia; enquanto, estalidos sofrem aumento. É durante o ciclo diário de maré vazante que assobios, estalidos e gritos apresentam aumento dos parâmetros de frequência. Essas modificações podem estar relacionadas com a turbidez e disponibilidade de presas. Percebeu-se que a noite ocorre aumento considerável da ocorrência de assobios e estalidos provavelmente devido a pouca luminosidade. Além disso, a redução dos parâmetros de frequências dos assobios e estalidos durante a noite permite que o som viaje distâncias maiores já que a visão fica limitada; entretanto, o aumento da frequência mínima seria para precisar a captura das presas em si. A baixa ocorrência dos gritos pode estar relacionada ao tamanho pequeno do grupo no local. As mudanças acústicas a noite pode ser influenciada em parte pelos níveis de iluminação como pela disponibilidade de presas que é maior nesse período. No CLG, as frequências dos assobios são maiores que na Enseada, assim como a frequência inicial dos estalidos o que possibilita uma precisão. Entretanto, a frequência central dos estalidos diminuiu e esse fato pode estar ligado ao rastreamento da área. Vários fatores podem estar associados a essas modificações como ruídos de fundo, propriedades do fundo, entre outros. Esse estudo suporta a hipótese de que S. guianensis apresenta uma plasticidade acústica de acordo com as condições do local onde a espécie está inserida e se adapta as mudanças ambientais.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - ANA BERNADETE LIMA FRAGOSO - UERN
Externo à Instituição - EMYGDIO LEITE DE ARAÚJO MONTEIRO FILHO - UFPR
Presidente - 485.543.674-72 - FLAVIO JOSE DE LIMA SILVA - UERN
Externo à Instituição - MARCOS ROBERTO ROSSI SANTOS - UFRB
Externo ao Programa - 1672446 - SIMONE ALMEIDA GAVILAN LEANDRO DA COSTA
Notícia cadastrada em: 06/11/2014 10:23
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