ISLÃ E GLOBALIZAÇÃO: o Burkina Faso para pensar a cidadania cultural da África
Islã; Globalização; Intelectualidade; África.
O Burkina Faso conheceu o islã no século XVI. O saber veiculado alimentou uma grande tradição de intelectualidade. Depois da independência do país em 1960, a revolução do « che africano » em 1983 marcou significativamente essa longa tradição. A comunidade muçulmana passou a conquistar maior espaço político por uma nova intelectualidade: a articulação da modernidade ao islã. A cidadania cultural pelo qual atua imprime uma interpretação crítica da prática da religião. Pela história, nos debruçamos sobre a islamização do Burkina Faso, a sua participação social assim que a intelectualidade dos muçulmanos burkinabê à luz dos direitos humanos. Numa perspectiva postcolonial, analisaremos como esses intelectuais pensam a cidadania cultural africana em relação à globalização.