Redes Geográficas: a Aglomeração Urbana Macapá-Santana e sua faca ribeirinha
Aglomeração urbana; Amazônia Setentrional Amapaense; Amazônia; Macapá.
O presente trabalho consiste em analisar a constituição da Aglomeração Urbana Macapá-Santana (AUMS) e sua relação com a sub-região das Ilhas da Foz do Amazonas. Localizadas na Amazonia Setentrional Amapaense (ASA), tanto a AUMS quanto a ASA possuem forte ligação historicamente construída, desde o período colonial lusitano. No primeiro capitulo discute-se a formação da AUMS, sua constituição histórica, passando pela importância da transformação do território federal do Amapá para sua construção até a reestruturação urbana ao longo das rodovias. No segundo capitulo discute-se a gênese da rede urbana da Amazonia desde a constituição das fortificações até a abertura das rodovias e os desdobramentos para a ASA e o desenvolvimento da rede geográfica da AUMS. A metodologia empregada nessa pesquisa foi a pesquisa bibliográfica documental relativa aos conceitos de aglomeração urbana, região metropolitana, rede urbana e urbanização na Amazônia. A leitura de artigos científicos, banco de dados disponíveis, livros e materiais que puderam servir de base teórica para o trabalho contribuiu para a análise e discussão dos dados e sua relação com abordagens conceituais acerca do processo de formação de aglomerações urbanas. Como resultado parcial desta tese de doutoramento percebeu-se que a rede geográfica entre a AUMS e a sub-região das ilhas da foz do Amazonas se dá em torno da vasta rede hidrográfica pela dinâmica de troca de mercadorias, acesso a rede de saúde e educação por moradores ribeirinhos que incorporam a dinâmica urbana em seu cotidiano, formando novas formas de usos do espaço, a que chama-se espaços urbano-ribeirinhos no interior da AUMS, além de se identificar a forte influência dinâmica sub-regional na ASA.