Banca de QUALIFICAÇÃO: INÉS ROSSO

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : INÉS ROSSO
DATA : 20/10/2016
HORA: 17:00
LOCAL: Sala B2 - Setor V
TÍTULO:

TERRITÓRIOS INDÍGENAS NA PROVÍNCIA DE BUENOS AIRES/ARGENTINA: UM ESTUDO SOBRE A RESISTENCIA TERRITORIAL A PARTIR DA CARTOGRAFIA SOCIAL


PALAVRAS-CHAVES:

 invisibilidade, povos indígenas, território usado, cartografia social


PÁGINAS: 96
RESUMO:

O objeto desta pesquisa refere-se a invisibilidade dos povos indígenas na Província de Buenos Aires, evidenciada pela ausência de informações oficiais que dêem conta da existência desses povos e sua situação geográfica atual impedindo, desse modo, que esses reivindiquem seus direitos reconhecidos a partir da mudança de paradigma que significou a reforma da Constituição Argentina de 1994. Deste modo, o objetivo do trabalho é compreender as razões dessa invisibilidade, refletindo sobre o uso do território provincial e o papel do poder público na constituição deste fenômeno, utilizando-se do arcabouço teórico e analítico da cartografia social e das metodologias participativas. A teoria do espaço desenvolvida por Milton Santos servirá de base para a fundamentação da pesquisa. Nela procura-se estudar o espaço geográfico como uma instância social, que se define em processos de permanente relação de materialidades e fluxos, mediados por normas e técnicas. Assim, o conceito de território usado será basilar na interpretação da situação atual dos povos indígenas na província de Buenos Aires, e do papel das autoridades públicas na sua invisibilidade. Propõe-se enquadrar a investigação nos fundamentos das metodologias participativas, entendidas como instrumentos de pesquisa destinados a propor intervenções que irão abrir o caminho para o diálogo entre saberes e atores diferentes. Especificamente, a cartografia social permitirá uma aproximação aos usos e significados do território através das oficinas de mapeamento participativo, ao tempo que facilitará a localização e o reconhecimento de suas formas de existência. Neste sentido, a cartografia social entendida como uma ferramenta de empoderamento da população, mais do que um produto cartográfico, constitui-se em um processo de criação de conhecimento coletivo, com igual ou maior validade do que o próprio resultado.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2346233 - FRANCISCO FRANSUALDO DE AZEVEDO
Interno - 1777712 - ALESSANDRO DOZENA
Externo ao Programa - 1678883 - CIMONE ROZENDO DE SOUZA
Externo à Instituição - SANTIAGO LINARES - UBA
Notícia cadastrada em: 14/10/2016 16:13
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