Associação entre as concentrações de 25-hidroxivitamina D em gestantes com pré-eclâmpsia e os desfechos neonatais.
25-hidroxivitamina D; Pré-eclâmpsia; Desfechos neonatais; Prematuridade.
A pré-eclâmpsia é uma doença multifatorial e multissistêmica, específica da gestação, que se manifesta em gestante previamente normotensa, após a 20a semana de gestação. Por seu caráter sistêmico ela está associada a situações de gravidade materna, perinatal e neonatal. A hipovitaminose D está relacionada com a pré-eclâmpsia, aumenta o risco de parto prematuro, baixo peso ao nascer, doença metabólica óssea, displasia broncopulmonar, síndrome do desconforto respiratório e sepse neonatal, sugerindo um papel protetor desta vitamina na interface materno-fetal. O objetivo do estudo é determinar a associação entre as concentrações de 25-hidroxivitamina D de gestantes com pré-eclâmpsia e os desfechos neonatais. Até o momento foram incluídas no estudo 7 gestantes e seus recém-nascidos, cujas mães, com idade superior a 18 anos foram previamente diagnosticadas com pré-eclâmpsia e acompanhados pelo grupo de pesquisa. Como dados do perfil materno tivemos uma média de idade de 30 anos. Todas estavam fazendo o pré-natal quando foram internadas, com número médio de 7,7 consultas, porém 60% faziam pré-natal de alto risco. O índice de massa corporal das gestantes as classificou como obesas e o tempo médio de exposição solar foi de 3,2 horas. A idade gestacional média no diagnóstico da pré-eclâmpsia foi de 31,8 semanas. Todos os recém-nascidos nasceram de parto cesáreo, 50% foram do sexo feminino, a idade gestacional e o peso médio ao nascer foram de 33,5 semanas e 1840g, respectivamente. As vitaminas D foram determinadas, mostrando hipovitaminose D especialmente nas gestantes diagnosticadas com pré-eclâmpsia precoce.