Banca de DEFESA: LEILA JULIANE PINHEIRO DO NASCIMENTO SANTOS

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : LEILA JULIANE PINHEIRO DO NASCIMENTO SANTOS
DATA : 08/06/2021
HORA: 09:00
LOCAL: Sala Virtual RUTE do HUOL através do link: https://conferenciaweb.rnp.br/webconf/posgraduacao-huol
TÍTULO:

SUPRESSÃO CONTRALATERAL DAS EMISSÕES OTOACÚSTICAS POR TRANSIENTES EM BEBÊS COM SÍFILIS CONGÊNITA

 


PALAVRAS-CHAVES:

audição, bebê, testes auditivos, sífilis congênita, infecções congênitas


PÁGINAS: 90
RESUMO:

Introdução: A sífilis é um problema de saúde pública global com desafios complexos. Em mulheres grávidas o treponema paliidum pode ser transmitido ao feto, acarretando a sífilis congênita, sendo um indicador de risco para a deficiência auditiva, pois há evidência da presença de deficiência auditiva sensorioneural tardia relacionada a transmissão vertical ao bebê. Pautada nessa premissa, a via auditiva eferente, em especial, a região olivococlear medial e as células ciliadas externas, podem ser avaliadas através da supressão das emissões otoacústicas por transientes contribuindo na identificação da maturação de processos fisiológicos importantes desta via em bebês com sífilis congênita. Objetivo: Estudo 1 - Caracterizar a supressão das emissões otoacústicas por transientes em crianças sem indicadores de risco para a deficiência auditiva no primeiro ano de vida. Estudo 2 - Analisar o efeito inibitório do ruído contralateral nas emissões otoacústicas por transientes em bebês com sífilis congênita. Metodologia: Estudo 1 – Revisão sistemática registrada no PROSPERO (n° CRD42020187035). A busca ocorreu nas bases de dados EMBASE, LILACS, LIVIVO, PubMed, Scopus e Web of Science. A literatura cinzenta incluiu o Google Scholar, Open Grey e ProQuest, busca manual nas referências dos estudos incluídos e consulta aos experts. Estudo 2 – Transversal e prospectivo aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa (n°3.360.991). A amostra total foi constituída de 35 bebês divididos em dois grupos (controle -14 bebês e estudo – 21 bebês), todos apresentaram ondas I-III-V no PEATE à 80 dB nNA e onda V a 30 dB nNA e presença de EOAT não-linear bilateralmente. A análise da supressão foi realizada por meio das EOAT linear sem ruído à 60 dB NPS com ruído branco contralateral a 60 dB NPS. A média de inibição foi obtida subtraindo as EOAT sem ruído das EOAT com ruído. Resultados: Estudo 1 – Foram localizados 3796 artigos, após as etapas de seleção 14 estudos atenderam os critérios de elegibilidade. Todos os estudos mostraram inibição eferente nos neonatos sem indicadores de risco para a deficiência auditiva. A supressão foi maior nos estudos que aplicaram o clique não-linear e o não filtrado com médias superiores a 1 dB em neonatos nas primeiras semanas de vida. Estudo 2 - O grupo estudo (GE) apresentou maior inibição na OD para as bandas de frequência de 1,5 a 4KHz. As amplitudes gerais em ambas condições de teste foram maiores no grupo controle (GC), em relação ao sexo, mas não apresentaram significância estatística. O GE apresentou 27,8% de inibição ≥ 1 dB e 25% para o GC na orelha direita, à esquerda foram 33,3% ≥ 1 dB no GE 46,2% no GC. Conclusão: Estudo 1 – Supressão das EOAT ocorrem em bebês sem indicadores de risco para a deficiência auditiva em protocolos com características de captação diferentes, gerando médias de respostas que não permite até o momento um valor clínico normativo. Estudo 2 – O efeito inibitório do ruído contralateral nas EOAT dos bebês com sífilis congênita não difere dos sem indicadores de risco para a deficiência auditiva. 


MEMBROS DA BANCA:
Externa à Instituição - ALESSANDRA SPADA DURANTE - FCMSCSP
Externa à Instituição - RENATA MOTA MAMEDE CARVALLO - UNIFESP
Presidente - 1804274 - SHEILA ANDREOLI BALEN
Notícia cadastrada em: 04/05/2021 15:37
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