EXPLORANDO A BIOESPECTROSCOPIA E TÉCNICAS MULTIVARIADAS DE
CLASSIFICAÇÃO COMO UMA NOVA FERRAMENTA DE TRIAGEM PARA A FIBROMIALGIA
EXPLORANDO A BIOESPECTROSCOPIA E TÉCNICAS MULTIVARIADAS DE
CLASSIFICAÇÃO COMO UMA NOVA FERRAMENTA DE TRIAGEM PARA A
FIBROMIALGIA.
O Colégio Americano de Reumatologia (ACR) apresentou em 2010 um consenso
para diagnóstico da fibromialgia (FM). Porem observou-se que mesmo com um guia de
avaliação e diagnóstico existe muitos casos de subdiagnóstico ou de falsos diagnósticos. Isso
se deve à falta de marcadores químicos, imunológicos ou exames específicos para a
detecção da FM. Este projeto tem como objetivo a utilização da bioespectroscopia
(espectroscopia no infravermelho) e técnicas multivariadas de classificação como novas
tecnologias para identificação da FM utilizando apenas o plasma sanguíneo como material
de análise. Trata-se de um estudo prospectivo analítico do tipo caso controle. Para todos os
sujeitos, será aplicado questionário sociodemográfico, coleta de dados clínicos de impacto
da FM, dor, depressão e ansiedade; bem como será realizada uma coleta de 3 ml de sangue
de cada participante. Para o plasma sanguíneo será realizada a impressão digital através de
espectros vibracionais que refletem a constituição bioquímica celular (ácidos nucléicos,
carboidratos, lipídeos e proteínas). Sugerimos que possam existir diferenças entre os padrões
espectrais no infravermelho que serão calculados e identificados através da normalização
destes padrões em relação ao grupo controle. Os benefícios deste projeto incluem o melhor
prognóstico da doença, com tratamento mais efetivo, menor morbidade associada e menor
resultados falso-positivos e falso-negativos. As evidências do impacto de novas tecnologias
na detecção precoce da FM justificam sua adoção como política de saúde pública, tal como
recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS).