Coordenação: Hemerson Luiz Pase (UFPEL), Fábio Fonseca Figueiredo (UFRN)
O desenvolvimento tem sido objeto de debate acadêmico intenso desde o final da década de 1940, a partir do momento em que a concepção Keynesiana é adotada pela maioria das nações onde é atribuído ao Estado um papel protagônico. No que concerne às questões ambientais, nos anos 1960 surgem os movimentos de contracultura que reivindicavam mudanças nas estruturas sociais com foco em uma forma outra de relação com a natureza. A institucionalização da questão ambiental ocorre anos 1970 uma vez que os temas de viés ambientais entraram nas agendas das políticas dos Estados nacionais. O desenvolvimento sustentável surge como modelo capaz de relacionar eficiência econômica, conservação ambiental e equidade social, no entanto, de outro lado, é apropriado pelo sistema econômico vigente como uma marca que agrega de valor. O meio ambiente persiste como uma 'questão nevrálgico' ao desenvolvimento convencional adotado pelos países, pois é um obstáculo aos grandes investimentos e questiona o modo de vida contemporâneo. Nesse sentido, analisar as preferências dos governos, materializadas em políticas públicas, que se relacionam às questões ambientais, continua mais que promissor, é necessário.
inscrições terminam em 10 de abril de 2015