O projeto Ecoturismo no Katu: Valorização dos Conhecimentos tradicionaise Preservação Ambiental' tem como objetivo principal desenvolver um ações patrimoniais para desenvolver um ecoturismo sustentável de base comunitária, que integre a preservação do bioma da Mata Atlântica e seus ecossistemas de transição, com a valorização dos saberes tradicionais Indígenas. A proposta visa promover a identidade cultural da comunidade de Katu, gerar propostas alternativas de renda sustentáveis, fortalecer a educação ambiental e estimular práticas de turismo justo e responsável. Além disso, busca contribuir para a inclusão social, o empoderamento das mulheres e o desenvolvimento econômico local, alinhando-se aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030 da ONU, com foco na preservação ambiental, redução das desigualdades e criação de novas oportunidades de trabalho e renda para a população local. O território tradicional Katu, localizado nos municípios de Goianinha e Canguaretama, no Rio Grande do Norte, é um território historicamente marcado pela resistência e preservação de saberes e práticas tradicionais indígenas. Suas raízes estão vinculadas às lutas contra a dominação oriunda da resistência à dominação colonial, ao racismo e ao fortalecimento de laços comunitários que garantiram a sobrevivência cultural e, por conseguinte, ambiental desse grupo ao longo do tempo. A comunidade enfrenta ainda desafios como a poluição e o avanço da monocultura de cana de açúcar, o aumento do turismo predatório e a vulnerabilidade socioeconômica, o que ameaça suas tradições e o meio ambiente local. Katu tem como bioma a Mata Atlântica que encontra-se em processo amplo de desmatamento, tendo poucas áreas preservadas no Brasil e no Rio Grande do Norte, como também, ecossistema de importante pela sua biodiversidade que serve de lar à especies em perigo de desaparecimento. Entende-se que por se tratar de uma comunidade tradicional, os Indígenas de Katu possuem práticas de manejo ambiental e relações particulares com a natureza. A coleta de frutas nativas, pesca artesanal, a produção de beiju, farinha e a coleta de hortifrutis são alguns dos saberes ameaçados pela degradação ambiental no território Indígena, uma parte destes estão preservados apenas na memória dos mais velhos. Com isso, o presente projeto tem como objetivo propor um projeto de educação patrimonial que promova a valorização, salvaguarda e retomada dos saberes Indígenas. A proposta visa fortalecer a identidade cultural, gerar alternativas de renda para a população e promover as práticas e saberes no Katu. Por conseguinte, o projeto alinha-se diretamente a diversos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030 da ONU, promovendo a inclusão social, a valorização cultural e a preservação ambiental. Em razão disso, as ações propostas buscam combater a pobreza (ODS 1) ao oferecer novas oportunidades de renda por meio da inclusão de diversas práticas e saberes Indígenas no roteiro turístico promovido pelos Indígenas. Além disso, contribui para a educação de qualidade (ODS 4) com oficinas e programas para a preservação do patrimônio cultural, e promove a igualdade de gênero (ODS 5) ao priorizar a participação ativa das mulheres em todas as etapas do projeto. Essas iniciativas também reduzem desigualdades sociais e econômicas (ODS 10) e incentivam o consumo e a produção responsáveis (ODS 12) por meio do uso sustentável dos recursos naturais da região. Com foco no crescimento econômico sustentável (ODS 8), o projeto irá estimular a criação de empregos e o fortalecimento do empreendedorismo local, respeitando os princípios da preservação ambiental (ODS 15) e da mitigação das mudanças climáticas (ODS 13). Ele também valoriza a vida na água (ODS 14) ao integrar práticas Indígenas que preservam os ecossistemas marinhos e costeiros, enquanto incentiva comunidades mais justas e inclusivas (ODS 11 e 16) por meio do fortalecimento do protagonismo político e da organização comunitária. Para garantir sua viabilidade e continuidade, o projeto aposta em parcerias estratégicas entre instituições públicas, privadas e organizações civis (ODS 17). Assim, ele se consolida como uma iniciativa que não apenas transforma a realidade local, mas também contribui diretamente para o cumprimento das metas globais de desenvolvimento sustentável a partir do resgate e da salvaguarda do patrimônio cultural, dos saberes e das práticas Indígenas. Por fim, a proposta busca apoiar a efetivação da salvaguarda e da retomada de práticas e saberes na comunidade Indígena de Katu que não só constituem parte integrante do patrimônio, da identidade Indígena e da memória, mas que são fundamentais para a preservação ambiental do território.
alunos dos cursos de ciências sociais, história, turismo, biologia, meio ambiente, políticas públicas, gestão de cooperativa e do Programa de Pós graduação em Antropologia, Políticas Públicas, História, C. Sociais, Turismo
lideranças comunitárias, ONGS, agricultores, professores da rede pública (municípios do RN), gestores públicos
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