Banca de QUALIFICAÇÃO: PEDRO HENRIQUE SILVA DE FARIAS

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : PEDRO HENRIQUE SILVA DE FARIAS
DATA : 30/10/2018
HORA: 10:00
LOCAL: FACULDADE DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DO TRAIRI - SALA DE REUNIÕES
TÍTULO:

PERCEPÇÃO DOS PAIS SOBRE A FUNCIONALIDADE DAS CRIANÇAS COM A SÍNDROME CONGÊNITA DO ZIKA VÍRUS NO BRASIL


PALAVRAS-CHAVES:

Zika virus, microcefalia, familias, CIF


PÁGINAS: 1
RESUMO:

INTRODUÇÃO: O percurso do vírus Zika (ZIKV) no Brasil foi de uma doença benigna até o período em que houve o aumento dos casos de recém-nascidos com a Síndrome Congênita do Zika (SCZ) no Nordeste em 2015.O Ministério da Saúde declarou emergência em saúde pública de importância nacional, três meses após inseriu as doenças decorrentes do ZIKV na lista de notificação compulsória e por fim a Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou emergência de saúde pública de interesse internacional. Sabendo que as crianças com a SCZ apresentarão, possivelmente, deficiências físicas, mentais, intelectuais e/ou sensoriais desde a infância e ao longo da vida e que terão de enfrentar várias barreiras, elas poderão ter sua participação plena e efetiva na sociedade prejudicada.  Sendo assim, a Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF), tem se constituído em uma significativa ferramenta para classificação das condições de vida e para a promoção de políticas de inclusão social. OBJETIVO: conhecer as percepções dos pais de crianças com a SCZ em relação as barreiras e facilitadores do ambiente físico, social e das atitudes e como estas influenciam na participação em atividades. MÉTODOS: estudo de natureza exploratória-descritiva, desenvolvida a partir da abordagem qualitativa, influenciada pelos estudos fenomenológicos no campo das Ciências Sociais em saúde. Para coleta de dados foram utilizadas a técnica do grupo focal e entrevista semiestruturada. RESULTADOS: Da análise temática das narrativas coletadas evidenciaram-se quatro categorias: “Tem muita vontade de andar, tem muita vontade de falar”: Funções e estruturas do corpo; “Eu sou mãe e entendo tudo que ele quer só em olhar”: atividades e participação das crianças com SCZ; “Os serviços de saúde da minha cidade é meio precário”: barreiras do ambiente social; “O futuro só quem sabe é Deus”: expectativas de mães/pais das crianças com SCZ. As narrativas assinalaram que estamos longe de estabelecer certezas científicas para as consequências da SCZ. Entretanto, as políticas governamentais podem facilitar o cuidado e a assistência especializada em saúde, além de garantir a redução das barreiras sociais para inserção e interação social das crianças com SCZ.  Por isso, é legítimo que se trate esse conjunto de problemas como uma emergência de saúde pública em conexões entre padrões econômicos, sociais e culturais e o adoecer, uma vez que a SCZ se mostra relacionados as múltiplas vulnerabilidades.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 1231563 - ANA KALLINY DE SOUSA SEVERO
Interno - 2218795 - EGMAR LONGO HULL
Interno - 2218787 - KLAYTON GALANTE SOUSA
Interno - 2612129 - MERCES DE FATIMA DOS SANTOS SILVA
Notícia cadastrada em: 25/10/2018 11:15
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