Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : TIAGO CERQUEIRA SANTOS
DATA : 05/06/2020
HORA: 15:00
LOCAL: https://conferenciaweb.rnp.br/events/banca-de-defesa-mestrado-profhistoria-tiago-cergueira
TÍTULO:
NÃO HÁ CONFLITO SE FOR FEITA RELEITURA”: A EXPERIÊNCIA ESCOLAR DOS POTIGUARA DO CATU NO CONTEXTO DE CONVIVÊNCIA INTERCULTURAL NUMA ESCOLA NÃO INDÍGENA (GOIANINHA/RN, 2015- 2019)
PALAVRAS-CHAVES:
Experiência Escolar; Indianidade; Potiguaras do Catu; Ensino de História Indígena; Interculturalidade Crítica.
PÁGINAS: 127
RESUMO:
Vários dispositivos legais apontam como principal objetivo da educação a formação cidadã. Cidadania nesse âmbito é definida de modo ativo e participativo, sendo a escola um vetor para o desenvolvimento de um instrumental de valores, atitudes e conhecimentos necessários para o seu exercício pleno e crítico. Assumida essa postura, complexas situações que se apresentam no cotidiano escolar passam a ser inseridas como parte das estratégias didáticas e da construção do conhecimento. Nesse sentido, nosso trabalho trata das possibilidades e problemáticas pertinentes ao ensino de História Indígena, tomando como experiência concreta a situação de convivência intercultural entre alunos indígenas, os Potiguara do Catu, e alunos não indígenas na Escola Municipal Dr. Hélio Mamede de Freitas Galvão (EMHG) em Goianinha, no Rio Grande do Norte. Refletindo em torno de questões como identidade/alteridade, invisibilidade, diversidade e preconceito, promovendo a critica as perspectivas historiográficas que contribuem para sustentar esses fenômenos, bem como, aquelas atreladas a sua superação, a exemplo da etnohistória. Partimos do entendimento de que a perspectiva essencialista, tradicionalmente adotada ao se abordar a questão, resulta numa prática de ensino que contribui para invisibilizar as dimensões atuais nesse campo, negligenciando fenômenos históricos concretos, a exemplo da etnogênese. Assim, como resultado dessas reflexões, desenvolvemos como produto um documentário que pretende contribuir na introdução dessa temática no espaço escolar, a partir do que nos contam os próprios indígenas sobre sua experiência escolar, acreditando que na escuta do outro, podemos aproveitar positivamente a situação de contato intercultural representado pela escola, tendo como horizonte o paradigma da interculturalidade crítica.
MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - MAURO CEZAR COELHO
Interno - 1879280 - LIGIO JOSE DE OLIVEIRA MAIA
Interno - 2277360 - MAGNO FRANCISCO DE JESUS SANTOS