Estudo da eficácia do tensoativo sorbitano Tween 80 veiculado em um sistema microemulsionado contendo óleo de soja, como inibidor de corrosão
Interface, Quimiometria, Inibidor de corrosão
Este trabalho investigou o comportamento interfacial de sistemas nanoemulsionados (SNE) como inibidores de corrosão utilizando técnicas quimiométricas e eletroquímicas. Os SNE foram produzidos da mistura do tensoativo não iônico polioxietileno (20) monooleato (Tween 80), óleo de soja refinado (comercial) e água bidestilada, para o estudo de inibição a corrosão variando a concentração de tensoativo no SNE (S1, S2, S3, S4 e S5), e concentração dos próprios SNE (S2 e S5) em solução de NaCl 3,5% simulando água do mar sob agitação (300rpm), utilizando como eletrodo de trabalho aço carbono AISI-1020. A Análise de Variância (ANOVA) do tamanho da partícula, índice de polidispersão, condutividade elétrica e pH, indicaram não diferenças significativas entre todos os dados das mesmas variáveis que descrevem os 12 sistemas inibidor-meio corrosivo. O tamanho das partículas livres e em meio corrosivo apresentaram-se em escala nanométrica (9,4 – 411,9 nm), com homogeneidade dos diâmetros dos agregados (índice de polidispersão), o valor de pH entre 5 e 6 indicam que o oxigênio é o agente corrosivo do sistema, não interferindo na condutividade elétrica. A Análise de Componentes Principais (ACP) com estudo de Isotermas de Adsorção descreveu qualitativamente a interface, utilizando os resultados do Potencial de Circuito Aberto (OCP), em dois Componentes Principais: CP1 (93%) e CP2 (6%). Obedecendo a proposta de Langmuir e Frunkim com presença de processos difusionais. Os dados quantitativos dos circuitos elétricos equivalentes da Espectroscopia de Impedância Eletroquímica (EIE) corroboram com a interface do novo método de interpretação dos dados de OCP. Os dados das Curvas de polarização obtidos da Extrapolação de Tafel caracterizam os sistemas como inibidores catódicos, onde os filmes capacitivos criados sofrem influência de processos reacionais.