Banca de DEFESA: JÉSSICA SOUZA MARQUES

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: JÉSSICA SOUZA MARQUES
DATA: 24/02/2012
HORA: 09:00
LOCAL: Sala de Aula 3F1
TÍTULO:

Uso do pó da palha de carnaúba em compósitos de quitosana


PALAVRAS-CHAVES:

Pó da palha de carnaúba; tratamento químico; quitosana; compósitos


PÁGINAS: 77
GRANDE ÁREA: Ciências Exatas e da Terra
ÁREA: Química
SUBÁREA: Química Orgânica
ESPECIALIDADE: Polímeros e Colóides
RESUMO:

Neste trabalho foi produzido um compósito biodegradável utilizando o pó da palha de carnaúba como reforço e quitosana como a matriz polimérica. Inicialmente, foi realizada a caracterização química do pó da palha de carnaúba antes e após os tratamentos com NaOH e hexano. Os métodos de análise utilizados foram a determinação da composição química descrita por Goering e Van Soest (1970), ensaio de flotação e absorção de umidade, FTIR, TG/DTG, DSC e MEV. Os compósitos foram desenvolvidos com variações na granulometria e nas concentrações do pó da palha de carnaúba. Estes foram caracterizados por TG/DTG, MEV e suas propriedades mecânicas foram medidas. Os resultados da composição química mostraram que o pó da palha de carnaúba é constituído de 41% de celulose; 28,9% de hemicelulose e 14% de lignina. Os ensaios de flotação indicaram que o tratamento com NaOH diminuiu o comportamento hidrofílico do pó. As análises térmicas indicaram aumento na estabilidade térmica do material após os tratamentos. Os resultados do FTIR e MEV mostraram a retirada de materiais solúveis do pó (hemiceluloses e lignina), deixando o material mais rugoso e limpo. Análise térmica dos compósitos mostrou que ambos, reforço e matriz sofrem degradação térmica na mesma temperatura. A adição do pó da palha de carnaúba diminui as propriedades mecânicas do compósito em relação ao filme de quitosana puro e, o compósito obtido com os pós a 150 Mesh foi o que apresentou menor variação nos valores de módulo. A velocidade de ensaio de 10 mm/min apresentou melhor reprodubilidade nos resultados e se encontra de acordo com a norma ASTM D638. As análises de fratura do MEV mostrou baixa adesão entre a fibra e a matriz. O aumento do volume de pó no compósito polimérico provocou a diminuição dos valores de tensão e deformação para as amostras com pó não-tratado e tratado com hexano. Os compósitos com os pós a 50% tratado com NaOH não apresentaram variação significativa nos valores de tensão e deformação em relação aos compósitos com o pó a 10 %. Mostrando que o aumento no volume de fibra não comprometeu os valores de tensão e deformação do compósito. Desse modo, pode-se concluir que a fabricação de compósitos poliméricos de quitosana utilizando o pó da palha de carnaúba pode ser feito, sem a necessidade de tratamento prévio do reforço, tornando o par pó de palha de carnaúba- quitosana uma boa alternativa para materiais compósitos biodegradáveis.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 1530500 - ANA CRISTINA FACUNDO DE BRITO
Externo à Instituição - CLAUDIO LOPES DE VASCONCELOS - UERN
Presidente - 2203888 - MARCIA RODRIGUES PEREIRA
Externo ao Programa - 1645481 - VIVIANE MUNIZ FONSECA
Notícia cadastrada em: 10/02/2012 10:34
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