Banca de DEFESA: ISAIANE MEDEIROS

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : ISAIANE MEDEIROS
DATA : 02/06/2020
HORA: 14:00
LOCAL: Defesa realizada de forma virtual pela plataforma Google Meet
TÍTULO:

AVALIAÇÃO DA SEGURANÇA E POTENCIAL BIOATIVO DE NANOPARTÍCULAS CONTENDO EXTRATO DE CAROTENOIDES ORIUNDO DE MELÃO CANTALOUPE (Cucumis melo L.) ADMINISTRADAS EM RATOS WISTAR


PALAVRAS-CHAVES:

β-caroteno. Curcubitaceae. Nanotecnologia. Toxicidade.


PÁGINAS: 117
RESUMO:

Os pigmentos naturais apresentam inúmeras propriedades bioativas, com destaque para os carotenoides que exercem potente ação anti-inflamatória no organismo humano. Entretanto, os carotenoides são instáveis a presença de luz, ácidos, oxigênio e calor, o que pode levar a perda dos efeitos antioxidantes relacionados ao consumo dessas moléculas. A nanoencapsulação surge como estratégia para preservar ou potencializar a ação anti-inflamatória, além de aumentar a solubilidade e biodisponibilidade dos carotenoides. Portanto, é necessário avaliar a segurança das nanopartículas visando futuras aplicações clínicas. Diante disso, o objetivo deste estudo foi avaliar a segurança e bioatividade de nanopartículas a base de extrato bruto de melão Cantaloupe rico em carotenoides e gelatina suína em ratos Wistar. A encapsulação foi realizada por emulsificação óleo/água seguida de liofilização, utilizou-se gelatina suína como agente encapsulante e Tween 20 como tensoativo. A nanoformulação (EGS) foi caracterizada por diferentes análises físicas e químicas, e avaliada quanto à eficiência de incorporação (EI). A toxicidade foi investigada por meio de sinais de toxicidade geral e consumo alimentar em ratos Wistar machos (n = 10) alimentados com dieta de alto índice glicêmico e alta carga glicêmica (HGLI) tratados com EGS administrada por gavagem (50 mg de EGS/Kg) e extrato bruto de carotenoide (EB) (12,5 mg/Kg) durante 10 dias, utilizando como controles um grupo sem tratamento e outro tratado com dieta padrão. Foi avaliada a toxicidade sanguínea (hemograma, glicose, triglicerídeos, colesterol total, função hepática e renal), morfologia e histopatologia de fígado, intestino delgado, rins, estômago e baço. A caracterização de EGS apontou a presença de partículas esféricas com superfície lisa, diâmetro médio de 74 (12,7) nm, índice de polidispersão de 0,53 (0,12), e EI de 98% (1,78). Para os sinais de toxicidade geral, não houve diferença significativa (p > 0,05) entre o peso inicial e final dos ratos de cada grupo avaliado. Observou-se aumento significativo (p < 0,05) no consumo alimentar somente do grupo sem tratamento. Por meio dos parâmetros bioquímicos analisados, constatou-se baixa toxicidade de EGS. Os resultados obtidos para as determinações do peso relativo dos fígados, intestino delgado, baço, rins e estômago mostraram que não houve diferença significativa (p > 0,05) entre os grupos estudados. As análises morfológicas e histopatológicas do fígado apontaram hepatite aguda nos animais de todos os grupos avaliados, sendo que os tratados com EB e EGS apresentaram reparo tecidual. Para intestino delgado, observou-se enterite crônica em todos os animais, com uma melhora considerável nas vilosidades e glândulas intestinais dos animais tratados com a EGS. O estômago, baço e os rins não apresentam alteração histopatológica. Os resultados sugerem a aplicação segura de EGS e um efeito bioativo, possivelmente, relacionado ao potencial anti-inflamatório, mostrando a segurança quanto à utilização em estudos clínicos futuros, visando investigar a eficácia no controle dos processos inflamatórios.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2578619 - ANA HELONEIDA DE ARAUJO MORAIS
Externo ao Programa - 1076490 - FERNANDO VAGNER LOBO LADD
Externa à Instituição - JAILANE DE SOUZA AQUINO - UFPB
Externa ao Programa - 2275877 - THAIS SOUZA PASSOS
Notícia cadastrada em: 22/05/2020 19:19
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