Banca de QUALIFICAÇÃO: ISAIANE MEDEIROS

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : ISAIANE MEDEIROS
DATA : 24/09/2019
HORA: 08:00
LOCAL: Sala de aula 7 do Departamento de Nutrição - DNUT/UFRN4
TÍTULO:

Avaliação da segurança e potencial bioativo de nanopartículas contendo extrato de carotenoides oriundo de melão Cantaloupe (Cucumis melo L.) administradas em ratos Wistar


PALAVRAS-CHAVES:

β-caroteno. Frutas. Nanotecnologia. Toxicidade in vivo. Intestino delgado.


PÁGINAS: 54
RESUMO:

Os carotenoides nanoencapsulados surgem como uma alternativa para reduzir os processos inflamatórios desencadeados pelo alto consumo de alimentos ultraprocessados. Dessa forma, o objetivo deste estudo foi avaliar a segurança e bioatividade de nanopartículas a base de extrato bruto rico em carotenoides de melão Cantaloupe e gelatina suína em ratos Wistar. A encapsulação  foi realizada por emulsificação óleo/água seguida de liofilização, utilizou-se gelatina suína como agente encapsulante e Tween 20 como tensoativo. As partículas em pó (EGS) foram caracterizadas por diferentes análises físicas e químicas, e avaliadas quanto à eficiência de incorporação (EI). A toxicidade foi investigada por meio de sinais de toxicidade geral e consumo alimentar em ratos Wistar machos (n = 5 por grupo) alimentados com dieta de alto índice glicêmico e alta carga glicêmica (HGLI) tratados com a nanopartícula administrada por gavagem (50,0 mg / kg de EGS) e extrato bruto de carotenoide (EB) (12,5 mg / kg) durante 10 dias. Como controles, um grupo de  ratos  Wistar sem tratamento e um outro tratado com dieta padrão. Foi avaliada a toxicidade sanguínea (hemograma, perfil lipídico, função hepática e renal), morfologia e histopatologia de fígado e intestino delgado. As análises de caracterização de EGS apontaram a presença de partículas esféricas com superfície lisa, diâmetro médio de 74,00 (12,7) nm, índice de polidispersão de 0,58 (0,14), EI de 98% (1,78). Quanto aos sinais de toxicidade geral, não houve diferença significativa (p > 0,05) entre o peso inicial e final dos ratos de cada grupo avaliado. Para o consumo alimentar, observou-se aumento significativo (p < 0,05) somente para o grupo obeso sem tratamento. Quanto à toxicidade sanguínea constatou-se por meio dos parâmetros bioquímicos analisados baixa toxicidade de EGS. As análises morfológicas e histopatológicas do fígado apontaram hepatite aguda nos animais de todos os grupos avaliados, sendo que os tratados com EB e EGS apresentaram reparo tecidual. Os resultados obtidos para as determinações do peso absoluto e relativo dos fígados mostraram que não houve diferença significativa (p > 0,05) entre os grupos estudados. Para intestino delgado observou-se enterite crônica em todos os animais, com uma melhora considerável na estrutura das vilosidades e glândulas intestinais nos animais tratados com a EGS. Aliado a isso a avaliação de peso absoluto apontou redução significativa do intestino dos animais do grupo sem tratamento [6,58 (0,39)] (p < 0,05) comparado aos demais avaliados. Os resultados sugerem a aplicação segura de EGS e efeito bioativo, considerando os resultados observados para o intestino. Essa evidência, possivelmente, está atrelada ao potencial anti-inflamatório, evidenciando a segurança quanto à utilização em estudos clínicos futuros, visando investigar a eficácia no controle dos processos inflamatórios relacionados à mucosa intestinal.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 3652554 - FRANCISCO CANINDE DE SOUSA JUNIOR
Interna - 1971809 - JULIANA KELLY DA SILVA MAIA
Externa ao Programa - 2275877 - THAIS SOUZA PASSOS
Notícia cadastrada em: 19/09/2019 15:25
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