Banca de QUALIFICAÇÃO: ANA LÚCIA MIRANDA DE CARVALHO

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : ANA LÚCIA MIRANDA DE CARVALHO
DATA : 22/05/2019
HORA: 14:00
LOCAL: Sala de reuniões do Departamento de Saúde Coletiva (DSC/UFRN)
TÍTULO:

COMPOSIÇÃO CORPORAL COMO FATOR PROGNÓSTICO DE EVENTOS ADVERSOS EM PACIENTES CIRÚRGICOS COM CÂNCER GÁSTRICO E COLORRETAL: UM ESTUDO OBSERVACIONAL


PALAVRAS-CHAVES:

sarcopenia, tomografia computadorizada, complicações pós-operatórias, fatores de risco.


PÁGINAS: 64
RESUMO:

O câncer é uma das principais causas de mortes em todo o mundo, estando os tumores gástricos e colorretais entre os 10 tipos mais incidentes. Alterações na composição corporal e na massa muscular esquelética de pacientes oncológicos são comuns, no entanto, tais alterações podem impactar diretamente na sobrevida e estão associadas a uma maior incidência de complicações pós-cirúrgicas. O objetivo deste estudo foi avaliar se a composição corporal e características da musculatura esquelética são fatores preditores de complicações pós-cirúrgicas em pacientes com câncer gástrico e colorretal. Foi realizado um estudo prospectivo, de dezembro de 2017 a dezembro de 2018, com pacientes cirúrgicos com câncer gástrico e colorretal. O Índice de Músculo Esquelético, a adiposidade visceral e a radiodensidade muscular foram avaliados por imagens de tomografia computadorizada para estimar depleção de massa muscular, obesidade visceral e baixa radiodensidade, respectivamente. Sarcopenia foi diagnosticada como baixa força muscular (força de preensão palmar) associada à presença de baixa quantidade ou qualidade muscular. Somente complicações de grau II ou acima, de acordo com a classificação de Clavien-Dindo, foram consideradas neste estudo. Todos os pacientes foram acompanhados até a alta hospitalar, e após a alta por mais 30 dias. Um total de 84 pacientes foram incluídos no estudo e 19% foram diagnosticados com sarcopenia. Complicações pós-cirúrgicas ocorreram em 51,2% da amostra. Análises multivariadas mostraram que sarcopenia, baixa radiodensidade e obesidade foram fatores de risco independentes de complicações pós-cirúrgicas. Em conclusão, recomenda-se fortemente a avaliação da composição corporal antes da realização do procedimento cirúrgico, que pode ajudar a triar pacientes com maior risco de desenvolver complicações, reduzindo os riscos advindos desta modalidade terapêutica.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1879430 - ANA PAULA TRUSSARDI FAYH
Externa à Instituição - JULIANA FLORINDA DE MENDONCA REGO
Externa à Instituição - MARIA CRISTINA GONZALEZ
Notícia cadastrada em: 14/05/2019 08:59
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