Banca de DEFESA: HELOISA FERNANDA LOPES DA SILVA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : HELOISA FERNANDA LOPES DA SILVA
DATA : 02/12/2016
HORA: 09:00
LOCAL: Sala de aula 07 do Departamento de Nutrição - DNUT/UFRN.
TÍTULO:

Avaliação do estado nutricional relativo ao zinco em pacientes com Esclerose Lateral Amiotrófica.

 

 


PALAVRAS-CHAVES:

Zinco, Esclerose Lateral Amiotrófica, Estado nutricional.


PÁGINAS: 71
RESUMO:

Alterações no status de zinco no sistema nervoso têm sido implicadas em uma grande variedade de doenças neurodegenerativas, incluindo a esclerose lateral amiotrófica (ELA), cuja deficiência ou o excesso de zinco pode influenciar sua patogênese e progressão. Diante disso, objetivou-se avaliar o status de zinco em pacientes com ELA, assistidos em um ambulatório especializado no Hospital Universitário Onofre Lopes, Natal-RN, Brasil. Foi realizado um estudo do tipo caso-controle composto por 57 indivíduos, sendo 20 pacientes com ELA (grupo caso) e 37 indivíduos saudáveis (grupo controle). Foi realizada uma avaliação clínica no grupo caso, em relação ao início e tempo dos sintomas, via de alimentação e escore da escala de avaliação funcional para portadores de ELA. Para ambos os grupos determinou-se o índice de massa corporal (IMC) e o consumo dietético de energia, proteína, gordura, carboidrato, fibra e zinco, por meio da análise de 2 recordatórios de 24h. Ademais, para ambos os grupos foram verificadas as concentrações de zinco no plasma e na urina por meio de espectrofotometria de absorção atômica. Observou-se que a maioria dos participantes estavam eutróficos segundo IMC, correspondendo a 73,7% dos casos e 62,2% dos controles. O consumo médio de energia, proteína, carboidrato e gordura foi significativamente menor para o grupo caso comparado ao grupo controle. Houve maior prevalência de inadequação da ingestão de zinco no grupo caso (35%) em comparação ao grupo controle (27%). A média de zinco no plasma foi significativamente menor no grupo caso em relação ao grupo controle (77,13 ± 22,21 vs. 87,84 ± 17,44 µg/dL) (p=0,05). Não houve diferença significativa para o zinco na urina entre casos e controles (p=0,155). No grupo caso, as concentrações de zinco no plasma e na urina estavam abaixo dos valores de referência em 50,0% e 52,6% dos pacientes, respectivamente. Foi observado que o aumento de 1µg/dL de zinco no plasma reduziria a chance da ocorrência da ELA em cerca de 3,6%. Grande parte dos pacientes com ELA apresentou alteração no status de zinco corporal, demonstrada pela baixa concentração de zinco no plasma e baixa ingestão alimentar. A deficiência de zinco encontrada na metade dos pacientes com ELA pode contribuir para um pior prognóstico e deve ser alvo de intervenções nutricionais específicas que visem a correção dessa deficiência.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - JOVANY LUIS ALVES MEDEIROS - UEPB
Presidente - 2306763 - KARINE CAVALCANTI MAURICIO DE SENA EVANGELISTA
Externo ao Programa - 4659679 - SANCHA HELENA DE LIMA VALE
Notícia cadastrada em: 03/11/2016 16:19
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