Banca de QUALIFICAÇÃO: LÍLIAN ANDRADE CARLOS DE MENDONÇA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : LÍLIAN ANDRADE CARLOS DE MENDONÇA
DATA : 06/12/2021
HORA: 16:00
LOCAL: videoconferência
TÍTULO:

AVALIAÇÃO MORFOQUANTITATIVA DO CÓRTEX PRÉ FRONTAL E HIPOCAMPO, MODULADO POR AYAHUASCA, EM SAGUI COMUM (Callithrix jacchus) INDUZIDO AO ESTRESSE CRÔNICO NA FASE JUVENIL – QUANTIFICAÇÃO ESTEREOLÓGICA


PALAVRAS-CHAVES:

Transtorno depressivo, BDNF, Ayahuasca, Estereologia, Neurogênese Hipocampal


PÁGINAS: 30
RESUMO:

De acordo com a OMS (Organização Mundial de Saúde) o Transtorno Depressivo atinge cerca de 4,4% da população mundial, e é uma doença mental em constante crescimento, ademais um aumento considerado de casos foi observado pós-pandemia, porém ainda não possui uma neurobiologia bem definida, o que resulta em limitações no diagnóstico e forma de tratamento adequada. Muitas pesquisas têm focado na teoria das alterações do BDNF (Brain Derived Neurotrophic Fator), uma neurotrofina envolvida em processos de neurogênese e neuroplasticidade, que ocorre uma diminuição na expressão dessa proteína como resultado do estresse crônico associada a alterações morfoquantitativas. Nosso objetivo é quantificar essas alterações morfológicas no córtex pré-frontal e hipocampo de saguis submetidos a estresse crônico por isolamento social, e posteriormente tratados com chá de Ayahuasca, um psicodélico que tem se tornado alternativa no tratamento da depressão. Foram utilizados 10 animais, separados aleatoriamente em 3 grupos, sendo o grupo família (GF), mantido em convívio social, o grupo isolado (GI), que foram retirados da família, e o grupo tratado (GT), também retirados da família e tratados com doses crônicas de Ayahuasca, por todo esse período foi realizada a coleta de dados comportamentais. O estudo foi dividido em três fases, a fase basal (FB) onde todos os animais ficaram com a família por 30 dias e a fase experimental I e II (GEI e GEII), onde esses animais foram isolados de sua família por um período de 90 dias e os animais que passaram pela fase GEII foram tratados com o chá. Após a fase experimental os encéfalos desses animais foram coletados processados histologicamente para realização das análises de imunofluorescência para BDNF e delinemamento estereologico. Na fase basal, onde todos os animais estiveram em convívio familiar por 30 dias, os grupos não apresentaram grandes diferenças nas médias dos comportamentos,  para o comportamento de alimentação (ALM), onde a falta de apetite é indicativo de estresse, GF=281,31, no GI=178,96 e GT=193,11, porém na fase experimental I e II (FEI e FEII) foi observado alterações nessas médias, no GF=227,37, considerando os três meses de experimento, no GI=94,70 e no GT=48,68. No comportamento de locomoção (LCM), que é indicativo de ansiedade, na fase basal também não identificamos grandes diferenças nas médias entre os grupos (GF=16,49; GI, =17,35 e GT=21,62), contudo nas FEI e FEII identificamos diferenças nessas médias (GF, =18,02; GI=35,35 e GT=47,82). As análises estatísticas serão realizadas para mensurar a significância dessas diferenças. Toda a parte laboratorial de coloração com Thionina já foi realizada nos encéfalos dos 10 animais, e passarão pelo delineamento estereológico. A imunofluorescência para BDNF foi realizada como piloto no encéfalo de um animal do GF onde identificamos a marcação da proteína, o mesmo procedimento será realizado nos representantes dos demais grupos.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1076490 - FERNANDO VAGNER LOBO LADD
Interno - 4363493 - EXPEDITO SILVA DO NASCIMENTO JUNIOR
Interno - 3550124 - JUDNEY CLEY CAVALCANTE
Notícia cadastrada em: 30/11/2021 15:52
SIGAA | Superintendência de Tecnologia da Informação - (84) 3342 2210 | Copyright © 2006-2024 - UFRN - sigaa09-producao.info.ufrn.br.sigaa09-producao