Banca de QUALIFICAÇÃO: TEREZA CRISTINA NUNES DE OLIVEIRA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : TEREZA CRISTINA NUNES DE OLIVEIRA
DATA : 17/05/2018
HORA: 15:00
LOCAL: SALA DE MULTIMEIOS
TÍTULO:

POR UMA ABORDAGEM SOCIAL DAS VARIAÇÕES LINGUÍSTICAS NO GÊNERO TIRINHA


PALAVRAS-CHAVES:

Variação linguística. Tirinha. Ensino de Língua Portuguesa. Pesquisa-ação.


PÁGINAS: 34
RESUMO:

Este trabalho pretende investigar as variedades linguísticas da língua portuguesa, através de análises linguísticas no gênero textual tirinha, especialmente do personagem Chico Bento. Especificamente este estudo busca reconhecer as variações existentes no contexto dos seus falantes, em variados contextos, e por meio de textos discutir a intencionalidade dessas variantes, à medida que haja constatação sobre os fenômenos que integram a língua portuguesa, também haja uma postura de valorização dela e dessa maneira haja um combate ao preconceito linguístico. Também se propõe um aprimoramento das competências linguísticas dos envolvidos neste trabalho. O objeto em estudo foi designado a partir de uma inquietude causada no ambiente das aulas de língua portuguesa, à medida que os aprendizes se depararam com aspectos da língua que não condiziam regularmente com a sua realidade. Para isto, pesquisa tem como embasamento teórico os estudos sociolinguísticos de Bagno (2007; 2009; 2013), Bortoni-Ricardo (2004;2005), Labov (2008), Faraco (2008) e Antunes (2007). Para estudos relativos à texto e gênero, abordamos os trabalhos de Antunes (2010; 2009), Marcuschi (2008), Dolz e Schneuwly (2004) e Koch (2012). Na metodologia, fundamentada nos pressupostos teóricos dos teóricos de Thiollent (2011), Flick (2009) e Zabala (1998), foi desenvolvida uma pesquisa-ação, através da elaboração de uma sequência didática que pudesse a partir de um gênero textual, motivar um envolvimento dos alunos para a função comunicativa da escrita, e principalmente analisar as variações linguísticas como uma prática social, e anular a visão de erro que elas possuem. Espera-se, como resultados, a compreensão por parte dos alunos, de que a variação linguística é própria da nossa língua. Dessa forma, não há como considerar uma língua mais correta ou não, mas aquela adequada, principalmente em relação aos falantes das comunidades rurais, posto que não é uma linguagem especificamente deles, pois podemos encontrá-las em outros contextos também. Com isso, será possível compreender que circulam diariamente diversas variedades e que nenhuma deverá ser desprezada, já que não existe língua homogênea.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2275923 - MARCIO SALES SANTIAGO
Interno - 056.218.104-06 - MARIA ASSUNCAO SILVA MEDEIROS - UFRN
Interno - 1168647 - MARIO LOURENCO DE MEDEIROS
Notícia cadastrada em: 03/05/2018 13:31
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