Banca de DEFESA: MARIA GRACA MANOELA PESSOA DOS SANTOS

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : MARIA GRACA MANOELA PESSOA DOS SANTOS
DATA : 31/07/2018
HORA: 14:00
LOCAL: Auditório E do CCHLA
TÍTULO:

Atividades de retextualização entre oralidade e escrituralidade, um projeto para o 7º ano a partir de O Pequeno Príncipe


PALAVRAS-CHAVES:

O Pequeno Príncipe; Sequência Didática; contínuo de oralidade e escrituralidade; junção; tradições discursivas (TD).


PÁGINAS: 222
RESUMO:

 

 

O presente estudo fundamenta-se nos instrumentos teórico-metodológicos do modelo de Tradições Discursivas (Coseriu 1955/56; Koch 1997; Koch/Oesterreicher 1990; Kabatek 2006; Raible, entre outros). Nessa perspectiva teórica, todo discurso, seja ele veiculado fônica ou graficamente, localiza-se num espaço do contínuo de oralidade e escrituralidade (Koch/Oesterreicher 1990), que diz respeito não ao meio de veiculação dos textos, mas à sua concepção discursiva, isto é, à sua configuração linguística. De caráter interventivo e interpretativo, este trabalho busca, de um lado, desenvolver uma sequência didática (cf. Dolz e Schneuwly 2004; Lopes-Rossi 2006) para a aquisição da escrituralidade (cf. Koch/Oesterreicher 1990) no 7º. Ano do Ensino Fundamental de uma escola pública de Santa Maria (RN), a partir da elaboração e aplicação de um guia de leitura e produção de textos sobre a obra O Pequeno Príncipe de Antoine de Saint Exupéry, com atividades de retextualização (cf. Marcuschi 2005), que promovam o deslocamento dos textos no contínuo de oralidade e escrituralidade. De outro lado, busca-se verificar o impacto dessa intervenção por meio da análise do deslocamento das produções dos diferentes grupos do corpus (Diagnóstico, Primeira Reescrita, Versão Final) em tal contínuo. A análise centra-se nas técnicas de junção, entendida como a expressão de relações semânticas (Raible 1992; Kabatek 2006; Castilho da Costa 2015). Na fase interventiva do projeto, as atividades de retextualização promoveram o contato dos alunos com variedades linguísticas e TD da esfera literária, que culminaram com a produção dum capítulo suplementar à obra literária em tela. Na fase de análise, verificou-se a distribuição quantitativa e qualitativa dos recursos de junção nas narrativas do corpus, isto é, com relação à sua frequência e ao tipo de relação semântica e grau de integração sintática, utilizando-se, para tanto, o programa Tradisc. Como resultado, a análise demonstrou um deslocamento das produções dos alunos em direção à escrituralidade, comprovando o impacto da intervenção para a aquisição e aprendizagem dos recursos linguísticos e tradicionalidades da escrituralidade, em específico, da esfera literária. 


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1801855 - ALESSANDRA CASTILHO FERREIRA DA COSTA
Externo à Instituição - JOSÉ DA SILVA SIMÕES - USP
Externo à Instituição - KAZUE SAITO MONTEIRO DE BARROS - UFPE
Notícia cadastrada em: 12/07/2018 15:46
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