Banca de DEFESA: LEONILDO LEAL GOMES

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: LEONILDO LEAL GOMES
DATA: 24/08/2015
HORA: 08:30
LOCAL: Auditório D / CCHLA
TÍTULO:

 

Elementos anafóricos como recurso argumentativo

em textos de discentes do 9º ano do Ensino Fundamental

 


PALAVRAS-CHAVES:

 

 

Linguística textual; Coesão referencial; Referenciação; Retomada anafórica.


PÁGINAS: 92
GRANDE ÁREA: Lingüística, Letras e Artes
ÁREA: Lingüística
SUBÁREA: Teoria e Análise Lingüística
RESUMO:

 

O trabalho proposto fundamenta-se nos estudos da linguística textual, com foco no fenômeno da referenciação, especificamente sobre o papel das retomadas anafóricas na construção argumentativa. Além disso, procurou analisar a relevância da intervenção do professor, durante a apropriação do gênero artigo de opinião por estudantes do 9º ano do Ensino Fundamental. Partimos da concepção de texto como um evento comunicativo que mobiliza fatores além de linguísticos, cognitivos e sociais. Também tomamos a argumentação como construto discursivo, que envolve o conhecimento metalinguístico, além da escolha lexical intencionada pelo escrevente. Nesse sentido, os processos cognitivos concebidos pela interação e pela relação perceptiva e de atuação extratextual são produtos situados na sociedade e na relação entre os sujeitos, negociados discursivamente. Compreendemos a relação anafórica como mecanismo importante, não apenas para estabelecer a coesão, mas como orientação argumentativa, contribuindo para tornar o texto coerente. Para tanto, fundamentamo-nos a partir dos pressupostos teóricos de Adam (2011), Mondada e Dubois (2003), Koch (2006), Conte (2003) e Neves (2006). Optamos pela pesquisa experimental, de base explicativa e interpretativista, ancorada numa Sequência Didática (SD) e, por se tratar de um trabalho de intervenção, toma não somente os textos dos participantes da pesquisa como objeto de análise, mas também as etapas da SD, pois partimos da premissa de texto como processo. A SD está delimitada em 9 (nove) etapas, correspondendo a: 1) problematização; 2) proposta de escrita para observação das construções dos alunos; 3) intervenção quanto os operadores argumentativos mais usuais; 4) abordagem do esquema argumentativo proposto  ou Toulmin (2006); 5, 6 e 7) estudo dirigido sobre os elementos anafóricos; 8) reescrita coletiva, com intervenção do professor; 9) refacção textual individual. A partir dos dados coletados, é possível verificar a correspondência entre a competência linguística do estudante, sua participação ativa nas discussões orais, o trabalho de reescrita coletiva e a presença de retomadas por formas nominais correferenciais ou não, de modo a categorizar ou recategorizar o elemento anaforizado, o que contribui consideravelmente como recurso axiológico para a argumentação em textos dissertativos.



MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 349685 - MARIA DAS GRACAS SOARES RODRIGUES
Interno - 337223 - JOAO GOMES DA SILVA NETO
Externo ao Programa - 349707 - LUIS ALVARO SGADARI PASSEGGI
Externo à Instituição - SUELI CRISTINA MARQUESI - PUC - SP
Notícia cadastrada em: 05/08/2015 17:52
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