Banca de DEFESA: FRANCISCA VANEÍSE ANDRADE FERNANDES

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: FRANCISCA VANEÍSE ANDRADE FERNANDES
DATA: 10/08/2015
HORA: 15:00
LOCAL: Sala 4 da Escola de Ciências e Tecnologia
TÍTULO:

OLIMPÍADA DE LÍNGUA PORTUGUESA: ressignificação de práticas de leitura e escrita.


PALAVRAS-CHAVES:

Olimpíada de Língua Portuguesa. Projeto de letramento. Práticas de leitura e escrita. 


PÁGINAS: 120
GRANDE ÁREA: Lingüística, Letras e Artes
ÁREA: Letras
SUBÁREA: Língua Portuguesa
RESUMO:

A busca por ressignificações no processo de ensino-aprendizagem na educação básica vem ocasionando o desenvolvimento de políticas públicas voltadas para o ensino de língua materna, tais como a Olimpíada de Língua Portuguesa (OLP). Para contribuir com essa busca, este projeto de intervenção tem como objeto de estudo as práticas de leitura e escrita desenvolvidas na OLP por meio do modelo didático advindo dos projetos de letramento (KLEIMAN, 2001). Assim, visando ao objetivo geral de ressignificar práticas de leitura e escrita de estudantes do 7º ano, estabelecemos três objetivos específicos: a) participar de um concurso nacional de escrita; b) realinhar conceitual e metodologicamente as aulas de Língua Portuguesa nas turmas de 7º ano em função do trabalho desenvolvido; c) qualificar práticas de leitura e escrita desenvolvidas nesse processo de construção de conhecimentos. Para tanto, fundamentamo-nos na história do ensino de Língua Portuguesa no Brasil (SOARES, 2002), na concepção dialógica de língua(gem) (BAKHTIN, VOLOCHÍNOV ([1929] 2009), nos Estudos de Letramento (KLEIMAN, 2001, 2005, 2006; TINOCO, 2008; OLIVEIRA; TINOCO; SANTOS, 2011; STREET, 2014), no conceito de comunidade de aprendizagem (AFONSO, 2001), nos estudos sobre retextualização (OLIVEIRA, 2005; MARCUSCHI, 2010), no gênero discursivo memórias literárias (CLARA; ALTENFELDER; ALMEIDA, 20--), nos indícios de autoria (POSSENTI, 2002) e na Linguística Textual (MARCUSCHI, 2008; ANTUNES, 2009; KOCH, 2011). Metodologicamente, esta pesquisa qualitativa de vertente etnográfica (LÜDKE; ANDRÉ, 1986; ANDRÉ, 2005) ancora-se na Linguística Aplicada (MOITA LOPES, 1996). Colaboraram nesta pesquisa os alunos do 7º ano, professores, equipe gestora e pais de alunos, além de pessoas externas à comunidade escolar. Os instrumentos utilizados para a geração de dados foram: entrevista semiestruturada, textos dos alunos, gravações em áudio e em vídeo, fotografias, material da OLP (caderno do professor, coletânea de textos e CD-ROM). Os dados gerados nos permitiram estabelecer as seguintes categorias de análise em relação aos textos produzidos: autoria, informatividade, progressão discursiva, estrutura composicional, estilo e aspectos linguísticos. Os resultados alcançados evidenciam que o projeto de letramento desenvolvido possibilitou também macroalterações: práticas de leitura e escrita, antes consideradas objeto de estudo estritamente escolar, foram transformadas em práticas sociais, por meio das quais diferentes agentes de letramento puderam, colaborativamente, agir. Para tanto, fizeram entrevistas, cartas de solicitação, ofícios, memórias literárias, apresentações orais de poemas e de relatos de experiência. Vivenciaram uma premiação local e participaram de um concurso nacional. Produziram um vídeo e um livro com histórias e ilustrações de autoria dos alunos. Em suma, vivenciaram práticas de escrita que ultrapassam a sala de aula e a relação professor-aluno.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2087054 - GLICIA MARILI AZEVEDO DE MEDEIROS TINOCO
Interno - 332207 - MARIA DO SOCORRO OLIVEIRA
Externo à Instituição - MARCIA CANDEIA RODRIGUES - UFCG
Notícia cadastrada em: 05/08/2015 17:52
SIGAA | Superintendência de Tecnologia da Informação - (84) 3342 2210 | Copyright © 2006-2024 - UFRN - sigaa02-producao.info.ufrn.br.sigaa02-producao