Banca de DEFESA: CAROLINE ARAUJO LEMOS FERREIRA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : CAROLINE ARAUJO LEMOS FERREIRA
DATA : 10/06/2020
HORA: 09:30
LOCAL: Webconf - link: https://conferenciaweb.rnp.br/webconf/caroline-24
TÍTULO:

EXPERIÊNCIA DE RESIDENTES MÉDICOS EM GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA FACE AO CUIDADO A PACIENTES COM PERDA PERINATAL: UM OLHAR SOBRE A FORMAÇÃO


PALAVRAS-CHAVES:

Formação em Saúde; Obstetrícia; Cuidado perinatal; Morte perinatal. 


PÁGINAS: 55
RESUMO:

A maternidade, geralmente, está relacionada com nascimento, vida, sonhos realizados. No entanto, muitas vezes, a morte se impõe levando pais e profissionais a vivenciarem situações de angústias e frustração. Óbitos perinatais englobam as mortes fetais (in útero) e mortes neonatais, ou seja, aquelas que ocorrem no período entre 22ª semana de gestação e sete dias completos após o nascimento. Pesquisas envolvendo a formação e atuação de profissionais de saúde no atendimento a situações que envolvem morte e luto são escassas. Assim, torna-se relevante conhecer a experiência dos médicos residentes em Ginecologia e Obstetrícia que atuam diariamente no acolhimento a perda perinatal nas maternidades do Estado. Trata-se de um estudo, de abordagem qualitativa, descritivo e exploratório, de recorte transversal. Os participantes da pesquisa foram 10 residentes do Programa de Residência Médica em Ginecologia e Obstetrícia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte que atuam no acolhimento a mulheres e famílias em situação de perda perinatal. A construção dos dados ocorreu por meio da realização de entrevistas individuais, orientadas por roteiro semiestruturado. O conteúdo das entrevistas foi transcrito, organizado e codificado, objetivando o agrupamento de trechos de relatos similares. Em seguida, o produto foi analisado por meio da técnica de análise temática. Após a análise do material, emergiram quatro temáticas, a saber: Formação em saúde para o cuidado de mulheres com perda perinatal; Papel do profissional obstetra frente a situações de perda perinatal; Estratégias de intervenções utilizadas pelos residentes; Dificuldades dos profissionais no serviço. Os resultados revelam que os residentes reconhecem não ter formação específica para o acolhimento de mulheres com perda perinatal, durante o período de especialização, necessitando do apoio de um preceptor treinado e da instituição. Os entrevistados compreenderem que o papel do obstetra nesse contexto consiste, sobretudo, em comunicar o óbito à família, esclarecer a sua provável causa, realizando orientações em relação a futuras gestações. Dessa forma, compreende-se a relevância de refletir sobre a formação de profissionais de saúde no que tange às competências desenvolvidas no processo de formação profissional, bem como a necessidade de diretrizes institucionais que orientem os profissionais do serviço em suas intervenções e ações de preceptoria que envolvam o acolhimento de mulheres em situação de perda perinatal.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2644228 - SIMONE DA NOBREGA TOMAZ MOREIRA
Interna - 1149381 - ANA CRISTINA PINHEIRO FERNANDES DE ARAUJO
Externa ao Programa - 4149590 - MARIA DE LOURDES COSTA DA SILVA
Externa à Instituição - ALDA KAROLINE LIMA DA SILVA - UnP
Notícia cadastrada em: 27/05/2020 19:28
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