Banca de QUALIFICAÇÃO: EMANUELA SANTOS SILVA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : EMANUELA SANTOS SILVA
DATA : 01/06/2023
HORA: 15:00
LOCAL: PGTEC-CT Sala 207
TÍTULO:

ESTUDO DO STRESS CRACKING EM RESINA EPÓXI


PALAVRAS-CHAVES:

epóxi, dutos, stress craking, compósitos e fluidos agressivos.


PÁGINAS: 39
RESUMO:

A integridade e a estabilidade de dutos são a maior prioridade devido às suas consequências catastróficas no infeliz evento de falha. A resina epóxi é frequentemente usada como matriz em materiais compósitos reforçados com fibra de vidro, para revestimento e fabricação de dutos na presença de uma ampla variedade de fluidos. A ação simultânea de um fluido agressivo e tensões mecânicas em materiais poliméricos gera um fenômeno denominado enviromental stress cracking (ESC), que está associado ao aparecimento e desenvolvimento de microfissuras na estrutura do material. Os principais agentes atmosféricos causadores dos ataques ambientais são a temperatura; umidade relativa do ar; efeitos de radiação ultravioleta; exposição química a ambientes ácidos, básicos; água salina; combustível e gases. Já as tensões mecânicas são originadas dos esforços que atuam na estrutura como, por exemplo: tração, compressão e cisalhamento. A vida útil de compósitos de resina epóxi e fibra de vidro, em ambientes ácidos, salinos e básicos recentemente recebeu interesse considerável por causa de seu uso a longo prazo em tubulações de efluentes e plantas químicas. Como  existem poucos estudos na literatura que investiguem o enviromental stress cracking em compósitos de resina epóxi e fibra de vidro, a proposta deste trabalho, nesse primeiro momento, é avaliar o desenvolvimento do enviromental stress cracking (ESC) em resina epóxi, em condições estáticas e dinâmicas, em ambiente salino e básico e posteriormente evoluir o entendimento para o material compósito. Para isso, o comportamento mecânico na presença de solução salina de NaCl (5%) e de solução alcalina de NaOH (5%), foi investigado através do ensaio de tração. Também foi realizado o ensaio de fadiga com 70% e 90% da tensão máxima de escoamento da resina, a fim de avaliar previamente o seu comportamento em condição dinâmica. Os resultados mostraram que o comportamento mecânico da resina epóxi é afetado pelo ambiente alcalino (NaOH) e pela exposição ao ambiente salino (NaCl). O resultado de DMA indicou que alterações no processo antes da cura da resina epóxi influenciou suas propriedades térmicas e mecânicas. E as análises de FTIR não informaram mudanças nos espectrômetros das amostras na presença do fluido agressivo.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2042234 - ANA PAULA CYSNE BARBOSA
Interno - 1202134 - JOSE DANIEL DINIZ MELO
Interna - 1755267 - MARIA CAROLINA BURGOS COSTA DO NASCIMENTO
Notícia cadastrada em: 29/05/2023 14:57
SIGAA | Superintendência de Tecnologia da Informação - (84) 3342 2210 | Copyright © 2006-2024 - UFRN - sigaa14-producao.info.ufrn.br.sigaa14-producao