Banca de DEFESA: ARIANO JOSE FREITAS DE OLIVEIRA

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ARIANO JOSE FREITAS DE OLIVEIRA
DATA: 05/09/2011
HORA: 08:30
LOCAL: Sala de Reuniões do CONSEC-CCS
TÍTULO:

EMPREGO DOS ÁCIDOS GRAXOS DE CADEIA CURTA NA COLITE DE DERIVAÇÃO FECAL: ESTUDO EM RATOS WISTAR.


PALAVRAS-CHAVES:

Colostomia; ácidos graxos de cadeia curta; colite de derivação fecal; tratamento; profilaxia.


PÁGINAS: 65
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Medicina
RESUMO:

Colite de derivação fecal (CD) é um processo inflamatório crônico que acomete o segmento intestinal desfuncionalizado, após a confecção de colostomia. Postula-se que a deficiência nutricional do epitélio colônico pela ausência de ácidos graxos de cadeia curta (AGCC) seja um dos fatores responsáveis pelo surgimento da CD e que o emprego deles poderia reverter as alterações morfológicas da mucosa. O tratamento de eleição para a colite por derivação fecal (CD) é a reconstrução do trânsito intestinal, embora sejam sugeridas terapêuticas opcionais empregando enemas. O presente estudo visou estudar o efeito dos AGCC na atrofia e inflamação de segmentos colônicos excluídos, antes e depois da instalação da CD. Quarenta ratos Wistar foram divididos em quatro grupos (n=10 para cada grupo), todos submetidos a colostomia com exclusão do cólon distal. Nos dois grupos controle instilou-se solução salina 0,9% por via retal (grupos A1 e B1) e nos dois grupos teste (grupos A2 e B2) AGCC foram instilados por via retal. O grupo A foi submetido a intervenção profilática, entre o 5º e o 40º dia de pós-operatório (DPO), enquanto o grupo B foi submetido a intervenção terapêutica a partir o 40º DPO, durante 07 dias. Secções histológicas coradas com HE foram usadas para análise histológica da espessura da mucosa do cólon excluído (t de Student com p≤0,05). Reação inflamatória da lâmina própria e mucosa foi quantificada com escores previamente estabelecidos (teste de Mann Whitney p≤0,05). Houve significante recuperação da espessura da mucosa colônica dos animais do grupo B2 (p=0,0001), que, também, apresentou significativa redução da presença de polimorfonucleares eosinófilos (PNE) na lâmina própria (p=0,0126) e na luz intestinal (p=0,0256). O Grupo A2 não reverteu a atrofia da mucosa e mostrou significativo aumento do número de linfócitos (p = 0.0006) e da quantidade de PNE na lâmina própria da mucosa (p = 0.0022). Concluiu-se que o emprego terapêutico de AGCC reduz significativamente o número de polimorfonucleares eosinófilos na parede intestinal e na luz do cólon, e também reverte a atrofia da mucosa colônica. Entretanto, o emprego profilático dos AGCC não impede o desenvolvimento da atrofia da mucosa.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 040.455.994-87 - ANA MARIA DE OLIVEIRA RAMOS - UFRN
Externo à Instituição - DAURITA DARCI DE PAIVA - UERJ
Interno - 1161838 - HELCIO DE SOUSA MARANHAO
Externo ao Programa - 3328273 - IRAMI ARAUJO FILHO
Externo à Instituição - MARIA GORETTI FREIRE DE CARVALHO - UnP
Notícia cadastrada em: 17/08/2011 12:49
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