Banca de DEFESA: MARCIO GUTEMBERG PEREIRA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.

DISCENTE: MARCIO GUTEMBERG PEREIRA

DATA: 17/04/2011

HORA: 14:30

LOCAL: Departamento de Odontologia

TÍTULO:

PREVALÊNCIA E NÍVEIS DE INFECÇÃO DE STAPHYLOCOCCUS SPP. NO MEIO AMBIENTE ORAL


PALAVRAS-CHAVES:

Estafilococos, meio ambiente oral, cárie dentária.


PÁGINAS: 111

GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde

ÁREA: Odontologia

RESUMO:

A fim de se determinar a prevalência e os níveis de infecção de Staphylococcus spp., Staphylococcus aureus e do grupo estafilococos coagulase-negativa no meio ambiente oral, este estudo procedeu com a coleta de 1mL de saliva estimulada e de um pool de biofilme dentário em 32 crianças de 04 a 06 anos, 30 adolescentes de 15 a 19 anos, 30 adultos de 35 a 45 anos e 30 idosos acima de 60 anos. A saliva foi diluída (1:10) em solução salina redutora estéril e semeada em duplicata em Ágar Manitol Salgado. O biofilme foi dissolvido em 1mL de solução salina redutora estéril e semeado da mesma forma. Após 48h de incubação em estufa bacteriológica a 37°C, procedeu-se a contagem do número de unidades formadoras de colônias (UFCs). Estas foram submetidas à coloração de Gram, aos testes enzimáticos da catalase e coagulase, e ao teste de difusão em Ágar Müller Hinton com bacitracina 0,04UI para a identificação e classificação dos estafilococos. Algumas variáveis foram coletadas a fim de averiguar possíveis fatores de interferência na colonização desses microrganismos no meio ambiente oral. Foram elas: IPV, ISG, CPO-d (ceo-d), idade, sexo, presença de cárie, doença de base e hospitalização nos últimos 3 meses. Os resultados foram analisados através dos testes “t” de Student, Mann-Whitney, Correlação de Spearman e teste Exato de Fisher, todos para um nível de significância de 5%. Constatou-se uma prevalência de 84,38% e 53,12% de Staphylococcus spp., 28,13% e 15,62% de S. aureus e 68,75% e 46,87% do grupo estafilococos coagulase-negativa, na saliva e no biofilme, respectivamente, para as crianças; 93,3% e 23,3% de Staphylococcus spp., 53,3% e 10% de S. aureus, e 53,3% e 16,7% do grupo estafilococos coagulase-negativa, na saliva e no biofilme, respectivamente, para adolescentes; 93,3% e 36,7% de Staphylococcus spp., 20,0% e 6,7% de S. aureus e 83,3% e 30,0% do grupo estafilococos coagulase-negativa, na saliva e no biofilme, respectivamente, para adultos; e 80,0% e 76,7% de Staphylococcus spp., 30,0% e 20,0% de S. aureus, e 53,3% e 66,7% do grupo estafilococos coagulase-negativa, na saliva e no biofilme, respectivamente, para idosos. Os níveis destes microrganismos se apresentaram altos na saliva, porém baixos no pool de biofilme para todas as faixas etárias. No geral, os resultados demonstraram que IPV, CPO-d (ceo-d) e presença de cárie apresentaram as associações mais expressivas com os níveis e prevalência de estafilococos no meio ambiente oral, suscitando uma investigação mais apurada da possível participação dos estafilococos no desenvolvimento da cárie dentária.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 277398 - KENIO COSTA DE LIMA
Externo ao Programa - 1452833 - MARIA CELESTE NUNES DE MELO
Externo à Instituição - MILTON DE UZEDA - UES-RJ
Notícia cadastrada em: 17/03/2011 12:03
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