Banca de QUALIFICAÇÃO: GALTIERI OTAVIO CUNHA DE MEDEIROS

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : GALTIERI OTAVIO CUNHA DE MEDEIROS
DATA : 13/10/2021
HORA: 14:30
LOCAL: DEFESA REMOTA - https://meet.google.com/vqs-gjuy-fuv
TÍTULO:

AVALIAÇÃO COMPARATIVA DAS CARACTERÍSTICAS MUSCULARES ABDOMINAIS VERSUS COXAS USANDO IMAGENS DE TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA

PALAVRAS-CHAVES:

Baixa massa muscular, sarcopenia, composição corporal, qualidade muscular, radiodensidade muscular, atenuação muscular

PÁGINAS: 11
RESUMO:

Histórico: Estudos que avaliam a baixa massa muscular (ou sarcopenia) por imagens de tomografia computadorizada (TC) frequentemente avaliam a terceira vértebra lombar (L3). No entanto, os músculos appendiculares dos membros inferiores estão mais envolvidos no equilíbrio, função física, locomoção e atividades diárias. Objetivo: Este estudo teve como objetivo comparar as avaliações da área muscular esquelética (AME em cm²), índice muscular esquelético (IME em cm²/m²) e densidade muscular esquelética (DME em UH) entre esses dois marcos, e a concordância no diagnóstico de anormalidades musculares (L3 como método de referência). Métodos: Estudo transversal multicêntrico, incluindo indivíduos saudáveis (≥ 18 anos) de ambos os sexos, que realizaram exame de tomografia eletiva, incluindo regiões abdominais e pélvicas. Foram analisadas imagens de tomografia computadorizada para avaliação de AME, IME e DME. Anormalidades musculares (baixa AME, IME e DME) foram definidas como o 5º percentil de uma subamostra de adultos. Foram calculados coeficientes de correlação, gráficos Bland-Altman, coeficientes kappa (k), percentual de concordância e curvas ROC (receiver operating characteristic) para a amostra total e estratificados por sexo e idade. Resultados: Foram avaliados 268 indivíduos (44,3 ± 15,2 anos) (53% do sexo feminino). Foram observadas correlações significativas (p <0,001 para todas as análises) e fortes correlações entre AME (rho = 0,896), IME (rho = 0,853) e DME (rho = 0,864) de L3 e coxa. Foram observadas fracas (k=0,501 para IME) a moderadas (k=0,645 para DME) concordâncias para o diagnóstico de anormalidades musculares entre os dois marcos. A subanálise apresentou melhores resultados para homens e adultos. Conclusões: As características musculares entre os marcos L3 e coxas têm uma forte correlação, mas concordâncias fracas a moderadas. A quantidade muscular (AME e IME) e a qualidade (DME), tanto na L3 quanto na coxa, diferem por idade e sexo. É possível que a DME na L3 possa apresentar alterações preliminarmente das características musculares, permitindo intervenções precoces, mas estudos longitudinais são necessários para confirmar essa hipótese.

MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1879430 - ANA PAULA TRUSSARDI FAYH
Externo à Instituição - JOSE BARRETO CAMPELLO CARVALHEIRA
Externa à Instituição - RENATA MORAES BIELEMANN - UFPel