Banca de QUALIFICAÇÃO: ALEXSANDRO LEOCADIO DA SILVA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : ALEXSANDRO LEOCADIO DA SILVA
DATA : 07/12/2020
HORA: 14:30
LOCAL: Virtual - Google Meet
TÍTULO:

A REPRESENTAÇÃO DO SER SOCIAL LATINO-AMERICANO NAS CRÔNICAS JORNALÍSTICAS DE GABRIEL GARCÍA MÁRQUEZ


PALAVRAS-CHAVES:

Imaginário. Crônicas. Jornalismo-literário. Gabriel García Márquez.


PÁGINAS: 50
RESUMO:

O início da carreira do Nobel colombiano Gabriel García Márquez foi marcado pela presença do jornalismo e da literatura que, no caso dele, sempre andaram de mãos dadas quando o assunto é a crônica. Foi nos anos de 1948 a 1952, que Gabo iniciou em sua carreira jornalístico-literária, publicando suas notas quase que diariamente em jornais colombianos. São crônicas que transitam entre o jornalismo e a literatura, o real e o ficcional, e todas carregando a magia da escrita daquele que anos mais tarde viria a ser considerado um dos pais do Realismo mágico latino-americano. Nesta dissertação, que analisa uma seleção dessas crônicas jornalísticas publicadas no livro Obra periodística Vol.1: Textos costeños (1991), do escritor colombiano Gabriel García Márquez, pretende-se analisar como se dá a representação dos personagens de suas crônicas como ser social, e identificar, portanto, como as personagens dessas narrativas contribuem na construção de um imaginário social e cultural da identidade latino-americana. Estudo baseado em pesquisa bibliográfica utiliza, além do livro já mencionado, biografias sobre o autor, Bender e Laurito (1993), Candido (1980, 1992, 2000), Chiampi (1980), Cunha (1986), Hall (2006), Nitrini (2000), Moisés (2004), Sartre (1999), Soares (2002) e Vivaldi (1986) como base teórica. É possível observar que, apesar do ficcional que todo autor precisa, García Márquez representava os seus personagens a partir da observação de gente que fazia parte do seu cotidiano e do dia a dia dos leitores que o liam, compondo seus textos de uma forma que Candido (2000) chama de literatura humanizadora, aquela que tem o papel de fazer com que pessoas comuns se sintam representadas e se identifiquem com o que está sendo lido. García Márquez, nos primórdios de sua carreira, já escrevia sobre o seu povo e para seu povo, trazendo em suas narrativas a presença de eventos históricos da formação identitária da América sobre quem/a qual escreve.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1803529 - REGINA SIMON DA SILVA
Interno - 3546280 - SAMUEL ANDERSON DE OLIVEIRA LIMA
Externo ao Programa - 1805318 - FRANCISCO ERNESTO ZARAGOZA ZALDIVAR
Notícia cadastrada em: 20/11/2020 13:15
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