Banca de QUALIFICAÇÃO: MARIA ADRIANA VIEIRA DAS GRAÇAS

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : MARIA ADRIANA VIEIRA DAS GRAÇAS
DATA : 21/09/2018
HORA: 14:00
LOCAL: Sala 4 da Escola de Ciências e Tecnologia
TÍTULO:

LETRAMENTOS DE RESISTÊNCIA EM SITUAÇÃO DE LUTA POR TERRA E TERRITÓRIO NA CHAPADA DO APODI


PALAVRAS-CHAVES:

Letramentos de resistência. Agente de letramento. Luta por terra e território.


PÁGINAS: 70
RESUMO:

Inserida no campo da Linguística Aplicada (MOITA-LOPES, 1994; 2006; PENNYCOOK, 1998, 2006), esta pesquisa de abordagem qualitativa e interpretativista (CHIZZOTTI, 2005) está amparada nos estudos de letramento de vertente etnográfica (KLEIMAN, 1995; 2016; STREET, 2014 [1995]; TINOCO, 2008; SITO, 2010), na concepção dialógica da linguagem (BAKHTIN, 2006 [1929]), nos princípios da pedagogia crítica (FREIRE, 2016 [1974]; 1992; 2001; GIROUX, 1997 [1988]) e nos estudos da argumentação no discurso (AMOSSY, 2018). Seu objetivo geral é analisar os impactos dos letramentos de resistência protagonizados pela Comissão de Mulheres do Sindicato dos Trabalhadores e das Trabalhadoras Rurais de Apodi (STTR), no processo de luta por terra e território na Chapada do Apodi norte-rio-grandense. Os objetivos específicos são: compreender o processo de construção de eventos de letramentos de resistência; identificar estratégias argumentativas construídas pelas escreventes da carta enviada à então Presidenta Dilma Rousseff. Os dados foram gerados por meio da rememoração do processo de luta contra a desapropriação de terras na Chapada do Apodi nos seguintes eventos: a) duas oficinas com trabalhadoras rurais de Apodi; b) quatro sessões de entrevistas com coordenadoras da Comissão de Mulheres do STTR de Apodi; c) duas sessões de entrevista com coordenadoras nacionais da Marcha Mundial das Mulheres (MMM) do Brasil; d) uma sessão de entrevista com a coordenadora do Comitê Internacional da MMM. Os resultados apontam que práticas de letramentos de resistência, mobilizadas em âmbito local e aliadas a outras práticas sociais de organização popular, podem transformar um problema local em uma luta coletiva internacional e construir a autonomia feminista de trabalhadoras rurais que, independentemente da escolaridade, atuam como importantes agentes de letramento na luta por terra e território no Rio Grande do Norte e além fronteiras.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2087054 - GLICIA MARILI AZEVEDO DE MEDEIROS TINOCO
Interno - 1674285 - ANA MARIA DE OLIVEIRA PAZ
Externo à Instituição - IVONEIDE BEZERRA DE ARAÚJO SANTOS MARQUES - IFRN
Externo à Instituição - LUANDA REJANE SOARES SITO
Notícia cadastrada em: 23/08/2018 09:53
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