Banca de DEFESA: TATYANNY SOUZA DO NASCIMENTO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : TATYANNY SOUZA DO NASCIMENTO
DATA : 31/07/2018
HORA: 14:30
LOCAL: Auditório 1, Ágora
TÍTULO:

UMA ANÁLISE DA SOLIDÃO E MELANCOLIA NA OBRA O TÚNEL: A CRISE E O CONVITE À RESISTÊNCIA.

 

 


PALAVRAS-CHAVES:

Solidão. Melancolia. Crise. Textanálise. Existencialismo.


PÁGINAS: 90
RESUMO:

Esta dissertação tem como cerne a crítica da obra O Túnel (1948) do argentino Ernesto Sábato, objetivando a análise da solidão plasmada na obra através da manifestação melancólica dos personagens. O pintor Juan Pablo Castel, narrador-personagem que confessa o crime que cometera: femicídio antecedido de progressivas demonstrações neuróticas à mulher pela qual se apaixonara: María Iribarne. E a mesma busca pelo “absoluto” em sua amante que, estando casada, alimentava relações extraconjugais. A observação nesta densa obra ressalta a reflexão da existência humana proposta pelo autor, bem como, a relação metafórica do título e suas íntimas implicações. A poética melancólica de Sábato se situa na busca por compreender a complexidade humana, apresentada ao leitor através do fluxo de consciência. O túnel representa a crise espiritual, moral, ética e existencial do homem. A obra retrata os resultados mais inconsequentes do descontrole da solidão, analisando as tensões de manipulação da insaciável María, bem como, a agressividade e ansiedade de Castel: Ambos que tentaram confiar a outrem a sua cura e transcendência. A quebra de expectativas e frustrações são relatadas como pungentes desesperos, admitindo impulsos negativos, sublimando tensões com atitudes impensadas, bem como, demonstrando falta de controle e disfunções emocional e social. O romance em forma de relato do personagem, suscita uma segunda busca pela cura através da fala, como uma atitude contra depressora e catártica: um passo de resistência. O enredo tem uma forte ligação com o existencialismo, bem como, com a psicanálise, no que concerne às demonstrações de inquietação sobre o tempo, a representação da fuga da realidade e o estudo do inconsciente. Ao considerar as características da obra literária, o imaginário social, o contexto histórico e a representação das relações da pós-modernidade - em sua brevidade e fugacidade, a texto tem como principais autores em seu arcabouço teórico: Freud (2011), Kristeva (1989), Kehl (1987), Lima (2017), Bellemin-Noel (1987), Villari (2002), Kierkegaard (2010), Jaspers (1968).


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 3351552 - ROSANNE BEZERRA DE ARAUJO
Externo ao Programa - 2306291 - TASSOS LYCURGO GALVAO NUNES
Externo à Instituição - ILANE FERREIRA CAVALCANTE - IFRN
Notícia cadastrada em: 31/07/2018 10:01
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