Banca de DEFESA: IRANILDO MOTA DA SILVA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : IRANILDO MOTA DA SILVA
DATA : 14/06/2018
HORA: 10:00
LOCAL: sala 27 do Prédio do Ágora
TÍTULO:

LITERATURA E DITADURA: A CONSTRUÇÃO DE UMA IMAGEM DE REPRESSÃO E RESISTÊNCIA 


PALAVRAS-CHAVES:

Literatura. Sociedade. Ditadura militar.Imagologia.

 


PÁGINAS: 85
RESUMO:

O regime militar no Brasil trouxe repercussões negativas e pontuais no meio acadêmico, social e cultural nas décadas de 1960 e 1970. Neste contexto, muitos artistas e escritores passaram a expressar as suas angústias e posicionamentos ideológicos por meio de movimentos sociais e da arte literária, de modo a descrever os acontecimentos que outrora marcavam uma era conturbada pela crise política. Com base, principalmente, nos estudos de Candido (2006) e Borges (2010) acerca de literatura, história e sociedade e nas reflexões de Angelo (1994) e Brandão (1994), no que se refere à ditadura e à repressão, e nos estudos de Pageaux e Machado (1988) e Pageaux (2011) acerca da imagologia como teoria principal de análise, esta pesquisa faz uma análise literária e comparativa das obras Pessach: a travessia,de Carlos Heitor Cony, publicada em 1967, antes do Ato Institucional Nº 5 (AI5); e A festa: Romance: Contos,de Ivan Angelo, publicada em 1976 após o referido Ato. Usaremos também as contribuições de Orlandi (2007) e Foucault (2014) para tecer reflexões acerca das práticas de silenciamento e silêncio por meio do discurso, neste caso, o literário, para analisarmos as imagens construídas a partir do discurso de resistência. O objetivo desta pesquisa é (des)velar as imagens construídas da ditadura militar impregnadas nos discursos críticos dos narradores-personagens das obras supracitadas e verificar que imagens são construídas nas estratégias utilizadas pelos autores, através das personagens criadas e das estruturas narrativas, para descrever o momento social e político pelo qual perpassava a população brasileira e a classe artística da época, especialmente a dos escritores. Verifica-se que nos dois romances há uma grande carga de criticidade ao regime da época, mas também uma divergência na focalização discursiva dos narradores e, portanto, uma mudança quanto à imagem desse regime apresentada aos leitores. 

 

 

 


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1543253 - KATIA AILY FRANCO DE CAMARGO
Interno - 1000286 - ORISON MARDEN BANDEIRA DE MELO JUNIOR
Externo à Instituição - JOÃO BATISTA DE MORAIS NETO - IFRN
Notícia cadastrada em: 12/06/2018 10:04
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