Banca de DEFESA: ALVARO DA COSTA FREIRE

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : ALVARO DA COSTA FREIRE
DATA : 22/12/2020
HORA: 14:00
LOCAL: Sala virtual: https://meet.google.com/bhd-utho-kxr
TÍTULO:

 

PROPAGAÇÃO VEGETATIVA DE Mimosa caesalpiniifolia BENTH. POR MINIESTAQUIA E ANÁLISE MORFOANATÔMICA DO ENRAIZAMENTO ADVENTÍCIO


PALAVRAS-CHAVES:

 propagação clonal, morfoanatomia, produção de mudas


PÁGINAS: 113
RESUMO:

Mimosa caesalpiniifolia é uma espécie florestal com grande potencial com vistas à exploração sustentável de madeira na região Nordeste do Brasil, sendo considerada fonte competitiva de energia renovável em função do seu rápido crescimento. Contudo, a produção de mudas com qualidade e quantidade ainda representa um entrave no desenvolvimento silvicultural da espécie. Assim, a propagação vegetativa pode permitir o cultivo de mudas com alta qualidade fisiológica e sanitária em espaço e tempo reduzidos, otimizando a produção em larga escala. Este trabalho teve como objetivo definir uma metodologia de propagação vegetativa para a espécie M. caesalpiniifoliapor miniestaquia, visando a produção comercial de mudas. Especificamente objetivou-se avaliar a influência do ácido indolbutírico e redução foliar no enraizamento adventício em brotações provenientes de indivíduos com e sem acúleo, assim como, objetivou-se estudar a dinâmica e a morfoanatomia do enraizamento adventício. Para tanto, o minijardim em canaletão de alvenaria foi produzido a partir da coleta e plantio de sementes, que após instaladas forneceram brotações para construção do minijardim em vasos de polietileno, este foi estabelecido a partir de fenótipos selecionados de M. caesalpiniifolia com base no fator presença e ausência de acúleo. Como padrão a todos os experimentos, as miniestacas foram confeccionadas utilizando brotações apicais com 10 cm de comprimento, mantendo dois pares de folhas. O estaqueamento ocorreu em tubetes de 55 cm³ contendo substrato orgânico BioPlant®. Todas as avaliações foram realizadas aos 30, 37 e 60 dias, averiguando o percentual de enraizamento, percentual de raízes observadas na extremidade inferior dos tubetes, comprimento da parte aérea, diâmetro do coleto das miniestacas, quantidade de brotações, quantidade de raízes na base das miniestacas e biomassa fresca e seca da parte aérea e sistema radicular. Para a análise da concentração de ácido indolbutírico nos dois tipos de sistemas (canaletão e vasos) utilizou-se 4 concentrações (0, 2000, 4000 e 8000 mg L-1). Ainfluência da redução foliar sobre o enraizamento de miniestacas foi testada avaliando-se a redução completa das folhas (100%), redução de 50 % e a utilização de folhas sem redução da área (0%). Na dinâmica do enraizamento adventício foram realizadas avaliações a cada dez dias, observando a percentagem de miniestacas com algum grau de modificação, oxidação da base, presença de calos e percentagem de miniestacas enraizadas, assim como o comprimento médio das raízes e da maior raiz. Para a morfoanatômia foram produzidas lâminas histológicas da região de origem das raízes nas miniestacas. Nas miniestacas dos indivíduos com e sem acúleo, os melhores resultados quanto ao enraizamento adventício são observados quando se utiliza brotações apicais e intermediárias, respectivamente. As minicepas propagadas via seminífera e manejadas em sistema de canaletão de areia e as minicepas propagadas via miniestaquia e manejadas em vasos produzem resultados similares quanto ao enraizamento adventício. As brotações provenientes tanto de minicepas via sementes quanto de minicepas obtidas via miniestaquia se comportam igualmente quanto ao enraizamento adventício. Para o enraizamento adventício nas miniestacas dos indivíduos com acúleos não há necessidade de utilizar AIB, entretanto, para os indivíduos sem acúleos recomenda-se concentrações de AIB entre 4000 e 8000 mg L-1. A redução de 50% da área foliar é indicada para propagação vegetativa via miniestaquia de Mimosa caesalpiniifolianos indivíduos com e sem acúleos. No mais, a velocidade do enraizamento é diferente para os indivíduos com e sem acúleos e a caracterização da morfoanatomia em miniestacas indica que não existem barreiras anatômicas no enraizamento das miniestacas, com raízes surgindo do procâmbio.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 025.352.445-86 - POLIANA COQUEIRO DIAS - UFERSA
Externo à Instituição - CANTÍDIO FERNANDO GOUVEA - UFS
Externa à Instituição - SEFORA GIL GOMES DE FARIAS - UFPI
Externo à Instituição - RICARDO GALLO
Notícia cadastrada em: 13/12/2020 08:49
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