Banca de DEFESA: ANA CAROLINA DE CARVALHO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : ANA CAROLINA DE CARVALHO
DATA : 14/11/2018
HORA: 07:00
LOCAL: Auditório do CVT - Escola Agrícola de Jundiaí
TÍTULO:

POTENCIAL ENERGÉTICO DA MADEIRA DE ESPÉCIES FLORESTAIS EM ÁREA SOB MANEJO SUSTENTÁVEL, APÓS CORTE RASO, NO RIO GRANDE DO NORTE


PALAVRAS-CHAVES:

Exploração, Biomassa, Qualidade da madeira, Modelagem da produção


PÁGINAS: 50
RESUMO:

O Estado do Rio Grande do Norte possui considerável dependência por madeira oriunda da Caatinga, utilizada como recurso energético nos setores domiciliar e industrial. Estudos sobre o potencial produtivo da madeira em povoamentos florestais de espécies nativas, e que, por sua vez envolvam, além da produtividade em madeira, as características tecnológicas desse combustível, colaboram para entender a dinâmica e o potencial desses povoamentos, especialmente, sobre a quantidade de energia disponível em talhões após a exploração. O objetivo desse trabalho é avaliar a produção em lenho e a qualidade da madeira para energia, em uma área sob manejo florestal sustentável, no Estado do Rio Grande do Norte (RN), Brasil, após corte raso, além de realizar a estimativa a idade de rotação do povoamento. A área selecionada está situada a 100 km de distância da capital do RN, na Fazenda Milhã/Poço da Pedra, município de João Câmara/RN. Essa possui área manejada equivalente a 1.132,78 ha de mata nativa de Caatinga e, configura-se, atualmente, como a área com maior período sob manejo florestal registrada no estado do RN. Do total de 15 talhões, foram selecionados quatro com as respectivas idades de corte, a saber: Talhão 1 (T1): 12,3 anos; Talhão 8 (T8): 9,3 anos; Talhão12 (T12): 7,2 anos e Talhão 6 (T6): 6,6 anos de corte. Foram lançadas casualmente dez parcelas retangulares (20 m x 20 m), perfazendo um total de 40 pontos para desenvolvimento do estudo. Nestas foram identificadas as árvores com diâmetro à altura do peito (DAP) de, no mínimo, 1,9 cm (CAP ≥ 6 cm) e após identificadas as espécies foram mensurados o DAP e a altura total das árvores. Após análises do inventário das 40 parcelas distribuídas nos quatro talhões, foram selecionadas àquelas espécies que, juntas somaram, no mínimo, 70% da representação do povoamento. De cada espécie selecionada foram abatidas três árvores-amostra, sendo estas posteriormente cubadas e do tronco retiradas amostras à altura do diâmetro do peito (1,30 m) para determinação da densidade básica e poder calorífico superior da madeira, de acordo com normas ABNT NBR 11941 (ABNT, 2003) e ABNT NBR 8633 (ABNT, 1984), respectivamente. Para estimar o volume em lenho de cada talhão, aplicou-se o fator de forma médio calculado pela cubagem das árvores selecionadas e em seguida, estimou-se a produção média por hectare. De posse dos dados de incremento, após o corte em cada talhão, foi estimada a idade técnica de corte (idade de rotação) da área em estudo. Concluiu-se que ocorreram 24 espécies arbóreas nos quatro talhões estudados e que sete espécies, em 13 diferentes classes de CAP foram mais representativas e que refletem juntas, 90% do índice de valor de importância do povoamento. Foi possível ajustar curvas de crescimento e produção para estimar a produção futura, utilizando-se de estimativas de produção em diferentes pontos no tempo dos talhões estudados. Recomenda-se o corte da floresta quando a mesma estiver com 17,3 anos de regeneração. A produção em lenho destacou-se no talhão 1, mais antigo com 12,3 anos de corte. A qualidade da madeira para energia, assim como a quantidade de energia estocada na área em estudo serão estimadas após a conclusão das análises da qualidade da madeira.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1880266 - ROSIMEIRE CAVALCANTE DOS SANTOS
Externo à Instituição - ANANIAS FRANCISCO DIAS JÚNIOR - UFES
Externo à Instituição - RENATO VINÍCIUS OLIVEIRA CASTRO - UFSJ
Notícia cadastrada em: 31/10/2018 09:00
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