Banca de DEFESA: VALDECI FONTES DE SOUSA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : VALDECI FONTES DE SOUSA
DATA : 15/12/2016
HORA: 08:30
LOCAL: Centro de Biociências, Natal
TÍTULO:

LEVANTAMENTO FLORÍSTICO E POTENCIAL ORNAMENTAL DE PLANTAS DA RESTINGA: EM BUSCA DE SUBSÍDIOS A UM PAISAGISMO SUSTENTÁVEL


PALAVRAS-CHAVES:

APA Bonfim-Guarairas, flora Potiguar, paisagismo, potencial ornamental, restinga, Rio Grande do Norte.


PÁGINAS: 94
RESUMO:

A presente dissertação compreende o levantamento florístico de plantas vasculares em fragmentos de restinga da Área de Proteção Ambiental Bonfim-Guarairas, no estado do Rio Grande do Norte, Brasil, bem como, na análise e indicação de plantas nativas com potencial ornamental e possibilidades de uso em projetos paisagísticos. Apresenta-se inicialmente uma caracterização geral das restingas brasileiras, do objetivo e da justificativa da dissertação, que segue estruturada em capítulos. O capítulo 1 apresenta um levantamento florístico das plantas vasculares ocorrentes em um trecho da APA Bonfim-Guarairas, com base em coletas de campo, consulta de herbário e literatura e discussão de aspectos fitogeográficos e ecológicos, na tentativa de se compreender melhor a composição de tais comunidades. Como resultados deste capítulo destaca-se o reconhecimento de 169 espécies pertencentes a 128 gêneros e 58 famílias, das quais 24 são novas ocorrências para o Rio Grande do Norte. As angiospermas foram responsáveis por 166 espécies (98,2% do total), 125 gêneros (97,6%) e 55 famílias (94,8%) enquanto que as monilófitas incluíram três famílias (5,1%). Registrou-se pela primeira vez a ocorrência da família Orobanchaceae para a flora Potiguar, representada por Agalinis hispidula (Mart.) D’Arcy e Buchnera palustris (Aubl.) Spreng. A maioria das espécies tem padrão de distribuição amplo, já que também ocorrem em províncias biogeográficas adjacentes, confirmando uma origem diversificada e generalista para a flora das restingas, e um padrão de dispersão predominantemente autocórico, seguido pelo zoocórico. No capítulo 2, é apresentado o potencial ornamental de plantas nativas, com base na análise de suas características estéticas. É apresentada uma lista de plantas com o respectivo nome científico, seguida de família, hábito, características estéticas e possibilidade de uso em paisagismo. Os resultados mostram um total de 25 espécies com potencial ornamental, distribuídas em 22 gêneros e 16 famílias. Convolvulaceae (3 spp.), Apocynaceae, Araceae, Cactaceae, Chrysobalanaceae e Rubiaceae (2 cada) foram as que mais de destacaram pelas suas características. A maioria das espécies indicadas, 17 (81%), é endêmica do Brasil e duas (Aspilia procumbens Baker e Melocactus violaceus Pffeif.) são ameaçadas de extinção pelo Ministério do Meio Ambiente. No capítulo 3, é apresentado o potencial ornamental das espécies do gênero Justicia (Acanthaceae) para a flora da Paraíba. Uma chave dicotômica para identificação das espécies encontrada no referido estado, além de uma nova ocorrência, Justicia thunbergioides (Lindau) Leonarde e comentários taxonômicos.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1755074 - LEONARDO DE MELO VERSIEUX
Interno - 1813882 - ALICE DE MORAES CALVENTE VERSIEUX
Externo ao Programa - 2325857 - FERNANDA ANTUNES CARVALHO
Externo à Instituição - GUSTAVO HEIDEN - EMBRAPA
Externo à Instituição - LEANDRO DE OLIVEIRA FURTADO DE SOUSA - UFERSA
Notícia cadastrada em: 30/11/2016 12:46
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