Banca de QUALIFICAÇÃO: IZABELLE BEZERRA COSTA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : IZABELLE BEZERRA COSTA
DATA : 15/10/2021
HORA: 10:00
LOCAL: Remoto
TÍTULO:

INCIDÊNCIA DE SÍFILIS CONGÊNITA NOS MUNICÍPIOS BRASILEIROS CONFORME INDICADORES PROPOSTOS PELA REDE CEGONHA NO ÂMBITO DO CUIDADO PRÉ-NATAL: UM ESTUDO ECOLÓGICO


PALAVRAS-CHAVES:

Sífilis Congênita. Cuidado Pré-Natal. Serviços de Saúde Materno-Infantil. Política de Saúde.


PÁGINAS: 52
RESUMO:

Em comparação aos demais países da América Latina, o Brasil tem se destacando ao longo dos anos por apresentar taxas elevadas de notificações de sífilis congênita – denunciando, em especial, o evidente déficit das intervenções em saúde durante os cuidados pré-natais. Em 2011, na tentativa de melhorar as condições de saúde materno-infantil no país, foi instituída a Rede Cegonha, política que orienta a implementação de um novo modelo de atenção à saúde da mulher e da criança, a organização da rede de cuidados e a redução da mortalidade materna e infantil. Sob esse prisma de observação, o objetivo desta pesquisa é analisar a incidência de sífilis congênita nos municípios brasileiros conforme indicadores propostos pela Rede Cegonha no âmbito do cuidado pré-natal. Trata-se de um estudo epidemiológico com delineamento observacional, do tipo ecológico misto com caráter analítico, cuja amostra foi composta por 286 municípios com quantidade de habitantes igual ou superior a cem mil (n = 286). Realizou-se análise descritiva das variáveis dependentes e independentes e análise bivariada por regressão de Poisson por variância robusta para os desfechos incidência de sífilis congênita, variação percentual anual de sífilis congênita e razão entre sífilis congênita e sífilis em gestante. Mediante análise transversal das razões de médias do modelo, notou-se que a incidência média de sífilis congênita foi 79% maior nos municípios com baixa disponibilidade de teste rápido (RM=1,79; p>0,001) e 24% maior e em locais com baixas taxas de gestantes com primeiro atendimento pré-natal (RM =1,24; p>0,001). Semelhantemente, a variação percentual anual de sífilis congênita foi 79% maior em locais com baixa disponibilidade de teste rápido (RM=1,79; p>0,001) e 11% maior em municípios com baixos números de gestantes que fizeram a primeira consulta pré-natal (RM=1,11; p>0,001). A razão entre sífilis congênita e sífilis em gestantes foi 41% maior entre municípios com baixa proporção de gestantes com pelo menos seis consultas (RM=1,41; p>0,001) e 25% maior quando apresentava baixa proporção de gestantes com seis consultas sendo a primeira até a vigésima semana (RM=1,25; p>0,001). Cogita-se, ainda, a avaliar a tendência temporal dos indicadores elencados no estudo considerando o período de 2017-2019.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - ANDRÉ LUIS BONIFÁCIO DE CARVALHO - UFPB
Presidente - 1149540 - ANGELO GIUSEPPE RONCALLI DA COSTA OLIVEIRA
Interno - 2379141 - RICHARDSON AUGUSTO ROSENDO DA SILVA
Externa ao Programa - 1674688 - TATYANA MARIA SILVA DE SOUZA ROSENDO
Notícia cadastrada em: 15/10/2021 07:42
SIGAA | Superintendência de Tecnologia da Informação - (84) 3342 2210 | Copyright © 2006-2024 - UFRN - sigaa02-producao.info.ufrn.br.sigaa02-producao