Banca de QUALIFICAÇÃO: MONIQUE RAMOS PASCHOAL

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : MONIQUE RAMOS PASCHOAL
DATA : 17/12/2020
HORA: 14:00
LOCAL: Remoto
TÍTULO:

AVALIAÇÃO DA POLÍTICA DE SAÚDE AUDITIVA INFANTIL NO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE

PALAVRAS-CHAVES:

Triagem Neonatal; Perda Auditiva; Acesso ao Serviço de Saúde; Criança.

PÁGINAS: 75
RESUMO:

A presente tese tem como objetivo avaliar os programas de triagem auditiva neonatal e a rede de cuidados à saúde da pessoa com deficiência auditiva dirigida às crianças dos municípios de Natal e Santa Cruz no estado do Rio Grande do Norte. Trata-se de um estudo transversal, com uso de dados secundários. A população-alvo são as crianças nascidas nas maternidades públicas municipais de Natal e Santa Cruz/ RN no período 2015 a 2019. Os dois primeiros artigos abordaram apenas o programa de TAN do município de Santa Cruz. O artigo “Avaliação da qualidade de um programa de triagem auditiva neonatal” apresentou os seguintes resultados: a média do indicador de universalidade foi de 66,9%, o índice de reteste variou entre 1,5 e 10,4%, o follow-up do reteste variou de 38 a 65,4% com média de 56,9%, o índice de encaminhamento para diagnóstico auditivo variou de 0,1 a 1,5%, a porcentagem de neonatos que realizaram a triagem antes dos 30 dias foi de 97,4%, o município de residência da mãe influenciou significativamente o follow-up do reteste, enquanto o resultado da triagem não influenciou significativamente e o funcionamento do programa apresentou mudanças positivas no decorrer dos anos em todos os fatores analisados. O segundo artigo “Acesso ao serviço de saúde auditiva para crianças oriundas do interior do Nordeste brasileiro” constatou que das 104 crianças apenas 54 (51,9%) compareceram ao serviço, dessas 41 foram para o Centro SUVAG. Houve evasão no processo de diagnóstico auditivo de 17 crianças, 21 apresentaram audição normal e 3 apresentaram perda auditiva neurossensorial bilateral profunda. A média de idade no primeiro atendimento no serviço de saúde auditiva foi de 101 dias e 211 dias para a idade de conclusão do diagnóstico, ambos com grande intervalo entre a idade mínima e máxima. A idade da mãe e a distância entre o município e o serviço não influenciaram no acesso e uso ao serviço. Para finalizar a pesquisa será produzido o artigo com título “Programas de triagem auditiva neonatal no Rio Grande do Norte (2015-2019)”, para verificar os indicadores de qualidade dos programas de triagem auditiva neonatal de maternidades públicas nos municípios de Natal e Santa Cruz /RN, bem como identificar as barreiras e os facilitadores no acesso à rede de cuidados à saúde da pessoa com deficiência auditiva.

MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 421717 - MARIA ANGELA FERNANDES FERREIRA
Interna - 2495705 - GRASIELA PIUVEZAM
Externa à Instituição - HANNALICE GOTTSCHALCK CAVALCANTI - UFPB