Banca de DEFESA: FRANCISCA SUELI MONTE MOREIRA

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : FRANCISCA SUELI MONTE MOREIRA
DATA : 17/12/2018
HORA: 09:00
LOCAL: DEPARTAMENTO DE ODONTOLOGIA
TÍTULO:

Uso de medicamentos potencialmente inapropriados para idosos em instituições de longa permanência


PALAVRAS-CHAVES:

Idoso, instituição de longa permanência para idoso, estudo transversal, prescrição inapropriada, lista de medicamentos potencialmente inapropriados


PÁGINAS: 111
RESUMO:

O rápido crescimento da população idosa brasileira tem sido acompanhado por maior carga de doenças, aumento do uso dos serviços de saúde e o aumento da demanda por instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPI). Os idosos são mais susceptíveis à ocorrência de eventos adversos devido a mudanças fisiológicas relacionadas ao envelhecimento que podem influenciar a farmacocinética e farmacodinâmica dos medicamentos. O presente trabalho tem como objetivos principais verificar a prevalência do uso de medicamento potencialmente inapropriado (MPI) para idosos e os fatores associados, assim como avaliar as mudanças na ocorrência de MPI ao longo do tempo. A primeira etapa do estudo (estudo 1) segue delineamento transversal e utilizou dados da linha de base do estudo “Envelhecimento Humano e Saúde: a realidade dos idosos institucionalizados na cidade do Natal/RN”, que tem como objetivo avaliar as condições de saúde/doença dos idosos institucionalizados da cidade do Natal/RN. A coleta foi realizada com base nos dados coletados em 10 Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPI). Os medicamentos inapropriados foram classificados de acordo com o Critério da AGS/Beers 2015. Foram analisadas variáveis sociodemográficas, relacionadas à ILPI e às condições de saúde. Foram realizadas as análises univariada e multivariada entre a variável principal (uso de MPI) e as demais variáveis. A população de estudo foi composta por 321 idosos, sendo identificada a prevalência de 54,6% de utilização de MPI. A análise multivariada revelou que o uso de MPI esteve associado à polifarmácia e à demência. A segunda parte do estudo (Estudo 2), seguiu delineamento longitudinal de 24 meses de acompanhamento com intervalos de follow-up de 6 meses. Foram mantidas as variáveis e o critério da AGS/Beers adotados no estudo 1. A prevalência de uso de MPI foi elevada nas 4 ondas sendo, repectivamente, 63,4% na onda 1, 62,9% na onda 2, 69,2% na onda 3 e 65,9% na onda 4. As classes de medicamentos mais frequentes como MPI em todas as ondas foram os antipscicóticos, os bezodiazepinicos e os inibidores da bomba de prótons. O estudo revelou que o uso de MPI é elevado entre residentes de ILPI, permanecendo alto ao longo do tempo. A prevalência de MPI nesta magnitude revela a necessidade de aprimorar a qualidade da farmacoterapia dos idosos e exige ações de profissionais e gestores.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 421717 - MARIA ANGELA FERNANDES FERREIRA
Externo ao Programa - 2090691 - JULIANA MARIA GAZZOLA
Externo ao Programa - 2432313 - RAND RANDALL MARTINS
Externo à Instituição - DJANILSON BARBOSA DOS SANTOS - UFRB
Externo à Instituição - MARIANA MARTINS GONZAGA DO NASCIMENTO - UFMG
Notícia cadastrada em: 28/11/2018 14:48
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