Banca de DEFESA: ANA CLARA SOARES PAIVA TÔRRES

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : ANA CLARA SOARES PAIVA TÔRRES
DATA : 14/09/2018
HORA: 14:30
LOCAL: Departamento de Odontologia
TÍTULO:

PRÓTESE TOTAL MANDIBULAR SOBRE IMPLANTES: FATORES QUE INFLUENCIAM NO SUCESSO DA REABILITAÇÃO 


PALAVRAS-CHAVES:

 MANDÍBULA, PRÓTESE TOTAL, IMPLANTE DENTÁRIO


PÁGINAS: 120
RESUMO:

Objetivo: Objetivou-se avaliar um conjunto de variáveis que podem interferir no sucesso da reabilitação. Materiais e métodos:Foram avaliados a performance mastigatória (PM) (método granulométrico – identificação de X50), impacto da saúde oral na qualidade de vida (OHIP-EDENT), ocorrência de complicações e a saúde dos tecidos peri-implantares de pacientes com sobredentaduras sobre 2 implantes com sistema barra clipe (GS) ou com próteses totais fixas sobre 4 ou 5 implantes (GF), mandibulares, opostas a PT convencional. Os tecidos peri-implantares foram avaliados quanto a biofilme no minipilar (BMP), profundidade de sondagem (PS), sangramento, inflamação, mucosa queratinizada (MQ), nível da margem da mucosa (NMM) e perda óssea (PO). Os tempos de seguimento foram 3 (T1) e 12 (T2) meses e 1 (T3), 2 (T4) e 3 anos (T5) após a reabilitação. Para análise das diferenças estatísticas em cada grupo e ao longo do tempo foram utilizados os testes Mann-Whitney, Wilcoxon e Friedman, com nível de significância de 5%. Resultados: A amostra contou com 39 pacientes com idade média de 63,90 anos (± 8,39). Os resultados mostraram que os valores médios do OHIP total de todos os pacientes aumentaram mudando de 5, para 6,60 e 6,71, em 2 (n=33), 3 (n=30) e 4 anos (n=28). Nesses tempos o mesmo aconteceu com o X50 que aumentou de 5,68 mm para 6,25mm e 6,33mm. Em T4, o GS sofreu maior impacto negativo da saúde oral na qualidade de vida no quesito disfunção física (p=0,019). Os pacientes com sobredentadura experimentaram uma piora da PM ao longo do tempo (p=0,001). Em relação às complicações, destaca-se que em GS há 2,28 vezes mais chances de ocorrerem complicações.OBMP aumentou ao longo do tempo no grupo com prótese fixa (p=0,042) e foi maior nesse grupo do que no GS a partir do primeiro ano de uso da prótese (p<0,05). Os valores de PS aumentaram em GS ao longo do tempo (p<0,001). O sangramento foi maior no GF do que no GS em T3 e T4 (p<0,05) e o NMM se manteve negativo no GF em todos os tempos (p<0,05), indicando maior risco de exposição de roscas do implante nesse grupo. A perda óssea ao longo do tempo aumentou entre os pacientes com prótese fixa (p<0,001) e foi maior do que a observada no grupo com sobredentadura em 2, 3 e 4 anos (p<0,05).Conclusões: Concluiu-se que ambos os tratamentos se assemelham quanto ao impacto sobre a qualidade de vida e performance mastigatória, no entanto, os pacientes reabilitados com sobredentaduras possuem maior propensão à ocorrência de falhas protéticas. Enquanto os pacientes reabilitados com prótese fixa apresentaram condições dos tecidos peri-implantares menos favoráveis.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1459400 - ADRIANA DA FONTE PORTO CARREIRO
Interno - 1660087 - BRUNO CESAR DE VASCONCELOS GURGEL
Interno - 1678126 - PATRICIA DOS SANTOS CALDERON
Externo à Instituição - ANDRE ULISSES DANTAS BATISTA
Externo à Instituição - JULIANA APARECIDA DELBEN - UNIOESTE
Notícia cadastrada em: 13/08/2018 13:04
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