Banca de QUALIFICAÇÃO: ANA CLARA SOARES PAIVA TÔRRES

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : ANA CLARA SOARES PAIVA TÔRRES
DATA : 25/06/2018
HORA: 14:30
LOCAL: Departamento de Odontologia
TÍTULO:

PRÓTESE TOTAL MANDIBULAR SOBRE IMPLANTES: FATORES QUE INFLUENCIAM NO SUCESSO DA REABILITAÇÃO 


PALAVRAS-CHAVES:

 MANDÍBULA, PRÓTESE TOTAL, IMPLANTE DENTÁRIO


PÁGINAS: 84
RESUMO:

O sucesso em longo prazo das reabilitações implantossuportadas é um dos suportes para indicação desses tratamentos. Nesse contexto, objetivou-se avaliar um conjunto de variáveis que podem interferir no sucesso da reabilitação. Foram avaliados a performance mastigatória (PM) (método granulométrico – identificação de X50), impacto da saúde oral na qualidade de vida (OHIP-EDENT), ocorrência de complicações e a saúde dos tecidos periimplantares de pacientes com sobredentaduras sobre 2 implantes com sistema barra clipe (G1) ou com próteses totais fixas sobre 4 ou 5 implantes (G2), mandibulares, opostas a PT convencional. Os tecidos periimplantares foram avaliados quanto a biofilme no mini pilar (BMP), profundidade de sondagem (PS), sangramento, inflamação, mucosa ceratinizada (MC), nível da margem da mucosa (NMM) e perda óssea (PO). Os tempos de seguimento foram 3 (T1), 12 (T2), 24 (T3), 36 (T4) e 48 meses (T5) após a reabilitação. Para análise das diferenças estatísticas em cada grupo e ao longo do tempo os principais testes utilizados foram Mann-Whitney, Wilcoxon e Friedman, com nível de significância de 5%. A amostra contou com 45 pacientes. Entre eles 32 possuem implantes do tipo HE. Os demais (n=13) possuem implantes do tipo Cone Morse (CM). A média de idade da amostra total, incluindo pacientes com HE e CM, é 63,02 anos (±8,27). Os grupos de reabilitação ficaram com a seguinte configuração: G1 com n=25(55,6%) e G2 com n=20(44,4%). Desses, 34 (75,6%) são mulheres e 11 (24,4%) homens. Os resultados mostraram que os valores médios do OHIP total aumentaram mudando de 5, para 6,60 e 6,71, em 2 (n=33), 3 (n=30) e 4 anos (n=28). Nesses tempos o mesmo aconteceu com o X50 que aumentou de 5,68 mm para 6,25mm e 6,33mm. Em T4 o G1 sofreu um maior impacto negativo da saúde oral na qualidade de vida no quesito disfunção física (p=0,019). Os pacientes com sobredentadura experimentaram uma piora da PM ao longo do tempo (p=0,001). Em relação as complicações, destaca-se que em G1 há 2,28 vezes mais chances de ocorrer complicações. Entre os pacientes com HE o BMP aumentou ao longo do tempo em G2 (p=0,042) e foi maior no G2 do que no G1 de T2 a T5 (p<0,05). Os valores de PS aumentaram em G1 ao longo do tempo (p<0,001) e o NMM foi menor em G2 do que em G1 em todos os tempos (p<0,05) e a PO ao longo do tempo aumentou em G2 (p<0,001) e foi maior que em G1 em 2, 3 e 4 anos (p<0,05). Ao avaliar conjuntamente os pacientes com HE e CM foi possível perceber que o sangramento foi maior do no G2 do que no G1 em T3 eT4 (p<0,05) e o NMM se manteve inferior no G2 em todos os tempos (p<0,05). Assim, concluiu-se que ambos os tratamentos se assemelham quanto ao impacto sobre a qualidade de vida e performance mastigatória, no entanto, os pacientes reabilitados com sobredentaduras possuem maior propensão a ocorrência de falhas protéticas. Enquanto que os pacientes reabilitados com prótese fixa apresentam condições dos tecidos periimplantares menos favoráveis. 


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1459400 - ADRIANA DA FONTE PORTO CARREIRO
Interno - 1149540 - ANGELO GIUSEPPE RONCALLI DA COSTA OLIVEIRA
Interno - 2946627 - ERIKA OLIVEIRA DE ALMEIDA
Notícia cadastrada em: 08/06/2018 09:09
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