Banca de DEFESA: MATHEUS ALCÂNTARA DE MEDEIROS

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : MATHEUS ALCÂNTARA DE MEDEIROS
DATA : 12/12/2022
HORA: 16:00
LOCAL: Sala VIRTUAL MEET
TÍTULO:

EFEITOS DA PRÉ-EXAUSTÃO DE GLÚTEO MÁXIMO ANTERIOR ÀS SERIES DE AGACHAMENTO LIVRE. 


PALAVRAS-CHAVES:

Treinamento de força; Pré-exaustão; Técnicas especializadas de treinamento; Tempo sob tensão; Inchaço muscular; Dor muscular de início tardio.


PÁGINAS: 60
RESUMO:

A pré-exaustão (PE) pode ser definida como um método avançado de treinamento de força, no qual dois ou mais exercícios são executados de forma sucessiva, em sequência quase ininterrupta. A execução de exercícios compostos, nos quais mais de um grupo muscular é demandado, pode ser limitada pela falha momentânea do músculo mais fraco envolvido no movimento, resultando na subutilização das demais estruturas musculares. Nestas circunstâncias, como estratégia de compensação, o músculo alvo poderia ser previamente exaurido com a execução de exercícios isolados. O objetivo deste trabalho foi comparar os efeitos agudos do método Pré-exaustão com um protocolo tradicional de TF, sobre as respostas musculares, lactato sanguíneo e recuperação pós sessão obtidos em uma sessão de exercícios. Para tanto, 16 voluntários - 8 homens e 8 mulheres - experientes em TF (26,13 ± 5,08 e 29,00 ± 5,55 anos; 79,75 ± 12,18 e 66,15 ± 7,51 kg; 1,75 ± 0,55 e 1,61 ± 0,55 m; experiência em TF: 6,37 ± 4,40 e 4,10 ± 3,56 anos; respectivamente) foram submetidos a dois protocolos de exercícios em ordem randomizada e separados por uma semana de repouso. O protocolo tradicional foi composto por 5 séries de agachamento livre; já o protocolo PE foi composto por 5 séries de elevação pélvica anteriores às séries de agachamento livre (<10 s). Ambos os protocolos foram realizados até a falha muscular momentânea, com intervalo de descanso de 3 minutos entre as séries. Nos dois protocolos, foi utilizada uma cadência de 1 segundo para a fase concêntrica, e 2 segundos para a excêntrica do exercício, sem pausa entre os movimentos ascendente e descendente. A carga utilizada para a execução da PE foi fixada em 50% de 1RM para ambos os exercícios. Para o protocolo tradicional, foi utilizado 75% de 1RM. Antes das sessões de exercícios, foram coletadas medidas de espessura dos músculos reto femoral, vasto intermédio, vasto lateral, vasto medial – 2 porções de cada – e glúteo máximo – 1 porção, algometria nos músculos reto femoral, vasto medial, vasto lateral e glúteo máximo, lactato sanguíneo e qualidade de recuperação. Durante as sessões de exercícios, foram quantificados o número de repetições, tempo sob tensão, volume total e PSE de cada série. Logo após a sessão, foram avaliadas as medidas de espessura muscular e lactato sanguíneo. nos dias que sucederam as sessões de exercícios (24, 48 e 72h após), foram novamente avaliadas espessura muscular, algometria e qualidade de recuperação; e, também avaliada a dor percebida. Ambos os protocolos promoveram um aumento na espessura muscular avaliada; contudo, o protocolo PE ensejou em um aumento significativo na espessura do GM imediatamente após a intervenção, aumento que permaneceu durante os dias subsequentes, quando comparado ao protocolo tradicional. O GM resultou em uma maior probabilidade de falha obtido ao realizar a PE; já ao realizar o protocolo tradicional, o quadríceps resultou em uma maior probabilidade de falha. Os
níveis de lactato sanguíneo foram superiores para o protocolo PE. O VTT foi superior na sessão PE juntamente com o maior número de repetições; por outro lado, quando comparado apenas o VTT do exercício multiarticular entre protocolos, o VTT foi superior na sessão tradicional, assim como o número de repetições realizadas por série. O tempo sob tensão foi maior na primeira e segunda série quando realizado o protocolo PE. Os dois protocolos resultaram em redução no limiar de dor tardia; entretanto, o protocolo PE resultou em uma maior diminuição do limiar para o GM e o protocolo tradicional para o vasto medial e lateral – sem diferença para o RF. A qualidade total de recuperação enquanto não promoveu diferença estatística entre os protocolos, promoveu diferença entre o momento pré-intervenção, não retornando aos valores basais. O emprego do método PE de GM tende a aumentar a demanda sobre o músculo GM durante a realização do agachamento livre mesmo sendo realizado em menor intensidade.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2626634 - PAULO MOREIRA SILVA DANTAS
Interno - 1793257 - ARNALDO LUIS MORTATTI
Interno - 2627140 - BRENO GUILHERME DE ARAUJO TINOCO CABRAL
Externo à Instituição - JONATO PRESTES - UCB
Externo à Instituição - THIAGO BARBOSA TRINDADE
Notícia cadastrada em: 12/12/2022 08:42
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