Banca de QUALIFICAÇÃO: FLÁVIO AURÉLIO FERNANDES SOARES

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : FLÁVIO AURÉLIO FERNANDES SOARES
DATA : 06/03/2020
HORA: 09:00
LOCAL: Departamento de Educação Física
TÍTULO:

CARGA DE TREINAMENTO E COMPORTAMENTO DO SONO: ASPECTOS RELACIONADOS AO NÍVEL DE ESTRESSE, DESEMPENHO FÍSICO E PROCESSO DE RECUPERAÇÃO EM ATLETAS DURANTE UM MICROCICLO DE TREINAMENTO NA PRÉ-TEMPORADA NO ATLETISMO.


PALAVRAS-CHAVES:

Carga de Treinamento, Comportamento do Sono, Desempenho.


PÁGINAS: 72
RESUMO:

Introdução: A magnitude da carga de treinamento e o estado de recuperação representam os principais meios para promover as adaptações orgânicas relacionadas ao desempenho esportivo. Por esta razão diversos estudos têm proposto monitorar os efeitos da carga de treinamento sobre os parâmetros psicofisiológicos, dentre eles o comportamento do sono. Objetivo: Investigar os efeitos das cargas de treinamento no comportamento do sono e a sua influência nas variáveis de estresse, desempenho e recuperação em jovens praticantes de atletismo. Métodos: Participaram do estudo 20 sujeitos de ambos os gêneros (idade de 18,2 (±2,1) anos, altura de 173,61 (±21) cm e peso de 63,36 (±9,96) kg) que foram submetidos a uma semana de treinamento, dois treinos ao dia, totalizando 8 sessões. A carga interna de treinamento (CIT) foi mensurada pelo método da PSE da sessão e a carga externa de treinamento (CET) pelo método da Player Load. Foram considerados a CIT diária (CITd) como a somatória da CIT das sessões matutinas e vespertinas em cada dia, enquanto que CET diária (CETd) como a média das sessões matutinas e vespertina em cada dia. O tempo de sono foi quantificado por actígrafo e diário de sono. Foi realizado o teste de anova de medidas repetidas com post hoc de Bonferroni para comparação tempo x efeito das cargas de treinamento (CT), tempo de sono (TS) e correlação linear de Pearson entre CT e TS. Resultados: A avaliação do comportamento do sono demonstrou alteração para 12 sujeitos com TS de 422,5 (±81,36) min. As CT não influenciaram o TS durante o microciclo de treinamento - CITd e TS com r= 0,01 p=0,94 (dia 01), r= -0,27 p=0,25 (dia 02), r= -0,04 p=0,86 (dia 03) e r= 0,23 p=0,34 (dia 04) e CETd e TS com r= -0,16 p=0,49 (dia 01), r=0,04 p=0,87 (dia 02), r= 0,1 p=0,68 (dia 03) e r= -0,20 p=0,38. Diferentes ambientes de dormir (habitual e não habitual) não influenciaram no TS com t(18)= 0,06 p=0,95 (dia 01); t(18)= 1,48 p=0,15 (dia 02); t(18)= 0,5 p=0,62 (dia 03) e t(18)= 7,23 p= 0,15 (dia 04). Diferença no TS não foi capaz de influenciar nos níveis de estresse, desempenho e recuperação durante o microciclo de treinamento. Por último a percepção da recuperação foi maior para os atletas que praticaram o cochilo 6,1 (±2,1) u.a. em comparação aos que não praticaram 4 (±1,6) com diferença significante de t(77,922)= 4,79 p=0,00. Conclusão: As cargas de treinamento em uma pré-temporada não afetaram o comportamento do sono em jovens atletas. A prática do cochilo demonstrou ser uma estratégia de recuperação interessante em dias com duas sessões de treinamento.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1793257 - ARNALDO LUIS MORTATTI
Interno - 2682821 - EDUARDO CALDAS COSTA
Externo ao Programa - 3138718 - RICARDO SANTOS OLIVEIRA
Externo à Instituição - MARCUS PEIKRISZWILI TARTARUGA - UNICENTRO
Externo à Instituição - PEDRO FELIPE CARVALHEDO DE BRUIN - UFC
Notícia cadastrada em: 07/02/2020 09:01
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