Banca de QUALIFICAÇÃO: GLEYDCIANE ALEXANDRE FERNANDES

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : GLEYDCIANE ALEXANDRE FERNANDES
DATA : 22/04/2019
HORA: 10:00
LOCAL: On-line
TÍTULO:

Criatividade em crianças com diferentes níveis de aptidão física e composição corporal

PALAVRAS-CHAVES:

cognição; comportamento; atividade física; pensamento divergente; escolares.

PÁGINAS: 78
RESUMO:

INTRODUÇÃO: A criatividade é um componente da cognição que vêm sendo apontada com uma das habilidade mais importantes para o desenvolvimento da sociedade. Sendo assim vem se buscando compreender mecanismos aos quais possam facilitar e/ou promover melhoras na criatividade. Já está claro na literatura que o acúmulo de massa gorda (MS) e uma pior aptidão cardiorespiratória (AC) está associada com déficit cognitivo, entretanto ainda não está bem definida sua influência desses fatores na criatividade em crianças. OBJETIVO: Comparar a criatividade em grupos com diferentes níveis de AC e MG, assim como a correlação entre essas variáveis. MÉTODO: Foi realizado um estudo transversal, com 87 crianças (idade 10.5 (10.2-10.7), MG 31.9 (30.5 - 33.8), Vo² 44 ± 3.4), a MG foi mensurada através do DXA, divididos em dois grupos (não obesos e obesos), para o nível de AC foi utilizado o teste de mensuração indireta de Vo² máx. shuttle run – 20m e divididos em dois através do critério de saúde para aptidão cardiorespiratória (saudável AC e não saudável AC), a criatividade foi mensurada através do Teste de criatividade Infantil (TCFI), e performance escolar (Teste de desenvolvimento escolar). A normalidade dos dados foi investigada através o teste de Shapiro-Wilk e homogeneidade Levene, a comparação dos grupos feita através do test- t de variáveis independentes e Mann-Whitney e para a correlação das variáveis os teste de Pearson e Spearman. RESULTADOS: Nenhuma diferença significativa foi encontrada na criatividade entre os grupos em relação a MG (p=.829) e AC (p=.741). Também não foram encontradas correlações entre estas variáveis Criatividade e MG (r=.016; p=.880) e criatividade e AC (r=.076; p=.482). CONCLUSÃO: Desta maneira podemos concluir que neste estudo a Criatividade não se diferencia de acordo com os níveis de MG e AC, assim como não há correlação entre as variáveis. Entretando estudos futuros podem tentar comprovar este resultados por meio de medidas de avaliação utilizando biomarcadores ou até mesmo intervenções práticas que possam avaliar o efeito das variáveis. 

MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2231794 - EDUARDO BODNARIUC FONTES
Interno - 2626634 - PAULO MOREIRA SILVA DANTAS
Externa à Instituição - FERNANDA PÉREZ-GAY JUÁREZ - MCGILL