Banca de DEFESA: KALINE LÍGIA ESTEVAM DE CARVALHO PESSOA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : KALINE LÍGIA ESTEVAM DE CARVALHO PESSOA
DATA : 27/02/2018
HORA: 15:00
LOCAL: Departamento de Educação Física - sala 06
TÍTULO:

CORPO E ENVELHECIMENTO: REFLEXÕES A PARTIR DO PROJETO NOSSA CIDADE MAIS SAUDÁVEL EM NATAL-RN E SUAS IMPLICAÇÕES PARA A EDUCAÇÃO FÍSICA


PALAVRAS-CHAVES:

Envelhecimento; Velhice; Corpo; Educação Física.


PÁGINAS: 156
RESUMO:

Na circunstância atual em que a sociedade ocidental tem encarado o envelhecimento, percebe-se que essa fase da vida é esperada e evitada de forma negativa, sendo ignorada por diversas vezes. Ao estudar esses aspectos, a área da Educação Física discute o corpo que envelhece com olhares considerados reducionistas em muitos casos, com poucas produções que objetivem ampliar esse viés para uma perspectiva natural e cultural sobre esse corpo. Assim, buscamos desenvolver esse estudo que tem como objetivo discutir as compreensões de velhice e envelhecimento de participantes do projeto Nossa Cidade Mais Saudável em Natal/RN, com vistas a elencar implicações para a Educação Física. Utilizamos o método fenomenológico para desenvolver a pesquisa. Através da estratégia do fenômeno situado nos dirigimos ao local onde este é vivido. Observamos o mundo vivido das pessoas ali presentes e entrevistamos 10 participantes do projeto. Compreendemos o envelhecimento como um processo que ocorre no corpo humano desde o nascimento, de forma lenta e imperceptível, até determinado momento em que são notados os principais sinais. Desse modo, percebemos que o corpo que envelhece é pautado por tabus e preconceitos, mas que se desenvolve todos os dias, tecendo significados a partir do movimento, do trabalho, da família, das experiências, dos prazeres e desprazeres, pelo cuidar de si, pelo entendimento de que a vida continua depois da velhice e que a morte é um fenômeno irreversível. Também compreendemos que fazem parte do corpo que envelhece as quedas, as rugas, os declínios, como um processo natural, mas que não se pode considerar apenas isso, entendendo-se assim que o corpo que envelhece desenvolve-se também num contexto cultural polissêmico, com significados diferenciados, pois a velhice é entendida e vivida de formas diferentes por cada um. Por fim, identificamos que a área da Educação Física possui uma produção acadêmica na área do envelhecimento e da velhice que ainda precisam ser discutidas com vistas a ampliar os olhares para esses corpos, para que se possa compreendê-los não apenas em suas decadências fisiológicas, suas respostas afetivas ao exercício, adaptação à atividade física e os tipos de programas de treinamento, mas também como seres que produzem significados a partir de suas experiências. 


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1551552 - MARIA ISABEL BRANDAO DE SOUZA MENDES
Interno - 1645961 - ALLYSON CARVALHO DE ARAUJO
Interno - 1672476 - ROSIE MARIE NASCIMENTO DE MEDEIROS
Externo à Instituição - ANGELA BRÊTAS GOMES DOS SANTOS - UFRJ
Externo à Instituição - RICARDO DE FIGUEIREDO LUCENA - UFPB
Notícia cadastrada em: 18/01/2018 09:57
SIGAA | Superintendência de Tecnologia da Informação - (84) 3342 2210 | Copyright © 2006-2024 - UFRN - sigaa06-producao.info.ufrn.br.sigaa06-producao