Banca de DEFESA: DANIEL GOMES DA SILVA MACHADO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: DANIEL GOMES DA SILVA MACHADO
DATA: 13/02/2015
HORA: 10:00
LOCAL: Auditório do Departamento de Educação Física
TÍTULO:

EFEITO AGUDO DA RESPIRAÇÃO ABDOMINAL LENTA SOBRE A ATIVIDADE CEREBRAL, RESPOSTAS EMOCIONAIS E CARDIOVASCULARES


PALAVRAS-CHAVES:

atividade cerebral, EEG, respiração abdominal lenta, sLORETA


PÁGINAS: 70
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Educação Física
RESUMO:

Introdução: A respiração abdominal lenta (RAL) estimula o barorreflexo e gera a arritmia respiratória sinusal, causando mudança positiva cardiovascular, emocional e cerebral aguda e crônica. Entretanto, embora as práticas meditativas recebam atenção crescente nos últimos anos, não há consenso acerca das mudanças neurofisiológicas subjacentes a elas, principalmente pela falta de informação topográfica suficiente. Objetivo: Objetivamos analisar o efeito agudo da RAL sobre a atividade cerebral, respostas emocionais e cardiovasculares em sujeitos inexperientes em técnicas de meditação. Métodos: Dezessete homens adultos saldáveis foram avaliados em duas sessões diferentes de modo randômico e cruzado. Na condição experimental realizaram a RAL em 6 ciclos/minuto e no controle mantiveram sua taxa respiratória normal, ambas por 20 minutos. Avaliou-se antes e após as respectivas sessões a atividade cerebral com o eletroencefalograma (EEG), ansiedade, humor, variabilidade da frequência cardíaca (VFC) e pressão arterial. O EEG foi analisado pelo sLORETA para localização das regiões cerebrais que sofreram mudança. Resultados: O sLORETA evidenciou uma redução na banda de frequência beta no giro frontal (P<0,01) e córtex cingulado anterior (P<0,05) tanto durante quanto e após a RAL (P<0,05) comparada ao repouso, sem mudança na condição controle. Adicionalmente, a ANOVA two-way com medidas repetidas mostrou que não houve efeito na ansiedade (P>0,8) nem no humor (P>0,08). Houve um pequeno aumento na PAS e PAD (P<0,009), melhora na VFC (P<0,03), aumento do intervalo RR e redução da FC após RAL, assim como aumento no SDNN, RMSSD, pNN50, no componente de baixa frequência, razão LF/HF e potência total durante a mesma. Conclusão: Concluímos que a RAL é capaz de modificar a atividade cerebral em regiões associadas ao processamento emocional, mesmo sem alterações comportamentais. Além disso, melhora a regulação da pressão arterial e VFC.



MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1640243 - ALEXANDRE HIDEKI OKANO
Externo ao Programa - 1243905 - DRAULIO BARROS DE ARAUJO
Externo à Instituição - EDUARDO BODNARIUC FONTES - UNICAMP
Interno - 1989744 - HASSAN MOHAMED ELSANGEDY
Externo à Instituição - LUIZ FERNANDO PAULINO RIBEIRO - UESC-BA
Notícia cadastrada em: 21/01/2015 16:34
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