Banca de QUALIFICAÇÃO: ANA CAROLINA CARVALHO XAVIER

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : ANA CAROLINA CARVALHO XAVIER
DATA : 31/10/2017
HORA: 14:00
LOCAL: Sala de aula da Pós-graduação do Centro de Biociências
TÍTULO:

Variação morfológica e molecular do camarão de água doce Macrobrachium amazonicum (Heller, 1868) (Decapoda, Palaemonidae) das ecorregiões hidrográficas do nordeste do Brasil


PALAVRAS-CHAVES:

Filogeografia, Espécie introduzida, Morfometria Geométrica, Maranhão-Piauí, Nordeste Médio-Oriental, São Francisco


PÁGINAS: 43
RESUMO:

Macrobrachium amazonicum é uma espécie de camarão de água doce com ampla distribuição geográfica na região Neotropical e de grande importância socioeconômica no Brasil. A espécie é encontrada em diversas ecorregiões hidrográficas cisandianas, ocorrendo desde grandes bacias hidrográficas como a do rio Amazonas e Paraná-Paraguai, até bacias costeiras menores em diferentes domínios fitofisionômicos. No entanto, parte dessa ocorrência pode ser decorrente de introduções antrópicas. Por se tratar de uma espécie de água doce espera-se que apresente estruturação populacional relacionada com as ecorregiões hidrográficas. Mas a ocorrência nas áreas estuarinas pode permitir a conexão entre bacias hidrográficas. Apesar disso, poucos estudos sobre a filogeografia, variações morfológicas e variabilidade genética intra e inter drenagens desta espécie foi efetuado na região do nordeste brasileiro, até o momento, apenas Vergamini et al. (2011) aborda sobre o tema utilizando em seu estudo espécimes da bacia do rio Jaguaribe, ecorregião do Nordeste Médio Oriental. O presente estudo tem como objetivo investigar a diversidade morfológica e molecular das linhagens do camarão M. amazonicum das bacias das ecorregiões do nordeste brasileiro, no intuito de determinar se a estruturação genética da espécie está relacionada com as ecorregiões hidrográficas, e se verificar possíveis áreas de introdução da espécie (menor diversidade genética e ausência de estruturação com ecorregiões distantes). Este trabalho utilizou ferramentas da sistemática integrativa, como a morfometria geométrica multivariada e sequências de DNA mitocondrial. Os dados moleculares mostraram uma baixa diversidade haplotípica na ecorregião do Nordeste Médio Oriental, além de apresentarem haplótipos idênticos ao da ecorregião do Estuário do Amazonas, e distintos da ecorregião adjacente (Maranhão-Piauí), corrobora a ideia de que as populações dessa região, bem como da ecorregião do Alto Paraná, também com baixa diversidade haplotípica, são de fato provenientes de introduções antropogênicas. O estudo, possivelmente, fornecerá informações sobre a evolução e distribuição geográfica da espécie M. amazonicum no Brasil, bem como aspectos da plasticidade fenotípica das linhagens em ambientes lênticos e lóticos das regiões hidrográficas estudadas, que possam contribuir para o entendimento de processos de diferenciação populacional.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1865104 - SERGIO MAIA QUEIROZ LIMA
Interno - 1879211 - BRUNO CAVALCANTE BELLINI
Externo à Instituição - TIEGO LUIZ DE ARAÚJO COSTA - IDEMA

Notícia cadastrada em: 23/10/2017 08:33
SIGAA | Superintendência de Tecnologia da Informação - (84) 3342 2210 | Copyright © 2006-2024 - UFRN - sigaa04-producao.info.ufrn.br.sigaa04-producao