Banca de DEFESA: EDWESLLEY OTAVIANO DE MOURA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : EDWESLLEY OTAVIANO DE MOURA
DATA : 31/08/2017
HORA: 14:00
LOCAL: Sala Umbuzeiro - Centro de Biociências
TÍTULO:

RELAÇÕES FLORÍSTICAS E AMBIENTAIS NO LITORAL SEMIÁRIDO DO RIO GRANDE DO NORTE, BRASIL


PALAVRAS-CHAVES:

Caatinga, ecologia de comunidades, restinga, zona costeira.


PÁGINAS: 38
RESUMO:

O Brasil possui os maiores remanescentes florestais do planeta, uma grande complexidade de ambientes e alta diversidade de espécies. Toda essa biodiversidade está ameaçada principalmente pela intervenção humana em áreas naturais e mais intensamente na zona costeira, onde há os maiores conglomerados urbanos. Nesse contexto, a Caatinga e a Mata Atlântica podem ser considerados um dos domínios mais ameaçados no Brasil. Este trabalho objetivou responder o seguinte: 1) qual a composição florística ao longo de uma faixa de vegetação litorânea em ambiente semiárido? 2) há variação nessa composição? 3) quais os fatores ambientais que determinam a variação na composição de espécies dessas comunidades? 4) com quais domínios fitogeográficos as espécies possuem mais afinidade? Para isso, foram alocadas assistematicamente 120 unidades amostrais (UAs) de 10 × 10 m em seis blocos de 1 × 5 km ao longo da faixa costeira do litoral setentrional do Rio Grande do Norte. Em todas as UAs foi anotada a ocorrência de espécies de fanerógamas em qualquer forma de crescimento. Os dados da florística foram relacionados com variáveis climáticas e analisados através dos softwares RStudio e Microsoft Excel. Foram registradas 148 espécies e Fabaceae, Rubiaceae, Poaceae e Euphorbiaceae foram as famílias mais ricas. As espécies exóticas também tiveram uma participação relevante nas comunidades, principalmente na região mais a oeste do estado e nas comunidades de primeira ocupação. Entre as variáveis levantadas, somente meses muito chuvosos (MTC), precipitação mínima (Pmin), meses secos (MS) e meses muito secos (MTS) tiveram uma relação significativa com os blocos amostrais, sugerindo que a oferta de água, através da chuva, mais do que os outros fatores, é o que mais influencia na distribuição das espécies ao longo do litoral. A região a partir do centro em direção a oeste do estado é mais relacionada entre si e a região no extremo leste forma um grupo distinto das demais regiões do estado. A riqueza de espécies foi decrescente no sentido leste-oeste, o que juntamente com os maiores índices de precipitação, reflete a relação das regiões mais a leste com o domínio da Mata Atlântica.  Quando se adentra para o interior a composição irá depender do domínio fitogeográfico adjacente. As formações litorâneas formadas a partir da porção central até o extremo oeste do estado possuem uma maior relação com o domínio da Caatinga.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - AUGUSTO FRANCENER NOGUEIRA GONZAGA - UFRN
Presidente - 483.563.875-15 - JOMAR GOMES JARDIM - UFSB
Externo à Instituição - LEANDRO DE OLIVEIRA FURTADO DE SOUSA - UFERSA

Notícia cadastrada em: 18/08/2017 14:28
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