Banca de DEFESA: FRANKLIN ROBERTO DA COSTA

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : FRANKLIN ROBERTO DA COSTA
DATA : 24/05/2018
HORA: 08:30
LOCAL: Sala de Reuniões, Centro de Biociências, UFRN
TÍTULO:

ANÁLISE DA VULNERABILIDADE AMBIENTAL DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO DOCE (RN)


PALAVRAS-CHAVES:

Meio Ambiente; SIG; Diagnóstico Ambiental; Vulnerabilidade Ambiental


PÁGINAS: 236
RESUMO:

A Bacia Hidrográfica do Rio Doce – BHRD localiza-se na porção leste do Estado do Rio Grande do Norte. É uma unidade geográfica que vem, ao longo do tempo, apresentando um processo de ocupação desordenada, em suas mais variadas formas. As diversidades de sistemas ambientais existentes fazem dela uma área potencialmente vulnerável a impactos ambientais negativos. Nesse contexto, a presente tese teve como objetivo identificar e mapear as características territoriais e geoambientais e as vulnerabilidades natural e ambiental da Bacia Hidrográfica do Rio Doce – RN, tendo como suporte operacional e metodológico as Geotecnologias de softwares livres. Como resultado, propôs-se uma nova delimitação da BHRD, na qual houve um acréscimo de 2,29% da sua área total oficial, passando de 387,8 km² para 396,7 km². A caracterização geoambiental mostrou que a bacia vem sofrendo ações antrópicas que estão alterando a paisagem local, transformando áreas, anteriormente consideradas “preservadas” em áreas impactadas, principalmente próximo aos grandes centros urbanos e nas nascentes dos rios do Mudo e Guajirú. Dentre as atividades mais impactantes, destacam-se: o cultivo sazonal, responsável pela retirada da vegetação natural, inclusive matas ciliares, para o cultivo de monoculturas e hortaliças no leito maior e menor dos rios Guajirú e do Mudo; a produção em áreas de assentamentos rurais, nas nascentes do rio Guajiru; o cultivo perene de coco, banana e caju nos leitos dos rios com características perene, próximo a Lagoa de Extremoz; a expansão urbana em direção ao Rio Mudo, nas proximidades da área urbana de Ceará – Mirim, às margens da Lagoa de Extremoz até a desembocadura e no Rio Guajirú, além dos povoados e distritos de Serrinha e Massaranduba e as zonas urbanas de Extremoz e Natal, e finalmente, a atividade mineradora, nas áreas onde aflora a formação geológica Suíte Intrusiva Dona Inês. O resultado dessas atividades na bacia se refletiu nos mapeamentos das vulnerabilidades natural e ambiental. Na vulnerabilidade natural, a bacia foi classificada como Medianamente Estável/Vulnerável, equivalente ao valor 2,1, nível 4, com fortes tendências a se tornar Moderadamente Vulnerável. Isso se dá pela pressão exercida nas áreas urbanas localizadas mais a leste da bacia, que apresentam rochas sedimentares da Formação Barreiras e sedimentos Quaternários, com uma geomorfologia, solos e vegetação alterados pela ação antrópica, mas minimizado pela distribuição mais regular das chuvas. Já para a vulnerabilidade ambiental, os resultados mostraram que a bacia se classifica com um grau de vulnerabilidade Moderadamente Vulnerável, com valor 2,4, nível 2. Nesse caso, a influência das ações antrópicas no meio fez com que esses valores chegassem a 2,7 em áreas urbanas, diminuindo em direção a porção oeste da bacia. Conclui-se que o atual estágio de uso e ocupação da bacia está chegando ao limite da sustentabilidade. Os resultados obtidos na presente tese apontam para a necessidade de elaboração de propostas que visem minimizar os impactos negativos gerados pela exploração dos recursos naturais ali existentes, permitindo alcançar a sustentabilidade socioambiental da bacia, mantendo o equilíbrio morfogênese/pedogênese, como demonstrado na análise das vulnerabilidades natural e ambiental.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - ALFREDO MARCELO GRIGIO - UERN
Externo à Instituição - EDUARDO RODRIGUES VIANA DE LIMA - UFPB
Externo ao Programa - 2190974 - JOANA DARC FREIRE DE MEDEIROS
Interno - 707.819.324-59 - JULIO ALEJANDRO NAVONI - UFRN
Externo ao Programa - 1249023 - SEBASTIAO MILTON PINHEIRO DA SILVA
Notícia cadastrada em: 08/05/2018 10:26
SIGAA | Superintendência de Tecnologia da Informação - (84) 3342 2210 | Copyright © 2006-2024 - UFRN - sigaa02-producao.info.ufrn.br.sigaa02-producao